Dinamicas em grupo
Por: Kélvia Alencar • 13/4/2015 • Trabalho acadêmico • 3.353 Palavras (14 Páginas) • 216 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo analisar questões fundamentais e os novos desafios que repassa à gestão escolar. Muitos desses desafios já se acham reconhecido conceitualmente. Ainda que muitas vezes sejam trabalhadas apenas genericamente pela comunidade educacional. Isso ficou mais clara com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tal é o caso da democratização da Educação, já interiormente estabelecida pela construção de 1988.
No entanto, como sua prática ainda é pouco efetiva, à construção do conhecimento e a aprendizagem é dada a centralidade para o desenvolvimento da educação de qualidade como ferramenta imprescindível à inclusão social.
Diante da complexidade dos processos sociais, suas manifestações estão sujeitas a diferentes interpretações, cabendo assim, explorando tantos quantos forem viáveis de expandir o entendimento dos mesmos.
O objetivo é o de abrir o leque do entendimento sobre essas questões e práticas diante de um tema tão questionado na atualidade.
Ao mesmo tempo em que reforça a análise de certas abordagens, são objeto de estudo desse artigo a mudança de concepção de escola e implicações quanto à gestão. As limitações do modelo tradicional de escola e direção. A transcrição entre o modelo tradicional para o modelo dinâmico. A democratização da gestão escolar e a inclusão social.
REVISÃO DE LITERATURA
Vivemos num país de contrastes. Desde o seu descobrimento ou porque não dizer sua invasão. Uma vez que por aqui existia uma população indígena que já eram os verdadeiros donos da terra. Somos um povo de diferenças sociais e extratos sociais também diferentes. No país que estava se formando com o advento do descobrimento (invasão) iniciou-se o processo de separação social que iria mais tarde alcançar seu ápice com o desumano processo da escravatura. Nossos direitos como cidadão já desde esse momento a ser tolhido em nome de um aparente progresso que se passava no momento. Com o movimento da escravatura e a instalação do colonialismo e o comércio dos negros podemos ver como o homem pode ser insensível e cruel com as causas humanas.
Em nome das elites, classe mais abastarda, fomos escravizados nos direitos mais imprescindíveis a todo ser humano que é a sua liberdade. Sendo que o entendimento de liberdade se dá quando podemos fazer nossas escolhas e for respeitado por elas.
Como não podia ser diferente, a própria escola sofreu efeitos deste sistema quando diante desse quadro trataram os menos favorecidos com indiferença e preconceito. Já nos seus primórdios a própria educação foi incapaz de discernir que é preciso respeitar todos os povos, suas culturas, e aceitar que os indivíduos agem e reagem de forma diferente.
Durante muito tempo, portanto, a escola pecou quando foi incapaz de dizer um basta a esta situação de caos que se instalou no sistema educacional brasileiro. No entanto, muitos movimentos surgiram buscando este sistema de discrepâncias. Dentre eles podemos citar o movimento contra o analfabetismo, as escolas técnicas e por aí vai. Porém é preciso mais que algumas ações esparsas, são necessárias ações profundas visando acabar com toda a intolerância que ainda existe no nosso país.
Muito já caminhamos na direção de resolver estas falhas tão profundas do país. Muitos programas voltados para o corpo docente tem se intensificado na busca da conscientização dos profissionais de educação, mostrando-lhes que é possível mudar, basta apenas mudar nos dispor a querer cada um de nós profissionais da educação colocar a mão na massa e fazer a nossa parte.
Com a transformação econômica e com a necessidade de modernização o Brasil acordou para sua realidade. A globalização mostrou que para ser competitivo o país precisa ter uma base educacional, para formar profissionais com visão de mundo, a fim de que possa ser inserido na sociedade de maneira que possa transformar e mudar a realidade dos indivíduos.
Através da educação os países que foram destruídos na Segunda Guerra Mundial tiveram êxito na sua reestruturação. Coréia, Japão, Alemanha conseguiram se reerguer devido investimentos maciços na educação. E hoje podemos ver países com um povo forte e prosperidade para todos.
Em relação a essa questão, muito pouco tem sido feito no Brasil. É necessário entender que na verdade tudo passa pelo pressuposto básico que é na mais tenra idade que vamos incutir em nossas crianças valores como cidadania, ética, honestidade, moral, que são os temas transversais embutidos nos parâmetros curriculares nacionais.
Quando analisamos esta problemática observamos estas verdades. Pois um país só se faz grande de educarmos nossos alunos de forma crítica.
A tarefa de contextualizar todas estas verdades e buscar no seu dia-a-dia formalizar projetos que visem acabar como este estado de coisas.
Transformar o presente dos nossos educandos não significa mudar o passado, mais transforma o futuro dos docentes e consequentemente da nação.
Sair do papel que se padronizou a respeito do gestor escolar, de chefe pleno da verdade, é tarefa primordial, uma vez que cabe a este nortear os processos de transformação na escola. Na verdade sair desse método de educação priorizado por Freire com “Educação Bancária” onde o saber é depositado sem um aprofundamento crítico de suas verdades, só assim e a partir desse momento que isto acontece a mente dos alunos se abrem como uma flor e a realidade a nossa volta começa a mudar.
O gestor escolar deve estar no corpo a corpo com os alunos para sentir e refletir a realidade de cada indivíduo norteando e criando projetos que deve ser nacional para iniciar o processo de inclusão social de todos na sociedade.
Assim, o gestor escolar deve então ser o agente catalisador de todos os envolvidos na gestão escolar, seja do mais humilde, ao mais importante. O gestor é aquela mente brilhante que busca o bem estar social de todos. Muito se espera desse profissional que deve procurar estar sempre em constante capacitação em busca de ferramentas necessárias para realizar seu trabalho. Seu desafio é fazer a escola dos sonhos em a escola das realizações.
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