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KARL MARX E FRIEDERIC ENGELS – OS SEUS PENSAMENTOS SOCIOLÓGICOS

Por:   •  4/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  269 Visualizações

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KARL MARX E FRIEDERIC ENGELS – OS SEUS PENSAMENTOS SOCIOLÓGICOS  

Karl Marx nasceu em 05 de maio de 1818 na cidade Treviris, na Alemanha, no meio de uma família acomodada. Ingressou primeiro na Universidade de Bonn e mais tarde, transferiu para a de Berlim com o intuito de estudar Direito. Abandonaria o curso para se dedicar ao estudo da Filosofia na mesma instituição. Ele foi um dos maiores filósofos reconhecido de todos os tempos, tem através de seu pensamento bastante influencia em diversas áreas. Desde então, tem destaque até hoje para ciências como: filosofia, sociologia, geografia, história, direito, literatura, ciência política, pedagogia, biologia, antropologia, economia, administração e muitas outras. Com sua vasta influência, o intelectual alemão também atuou como filósofo, economista, historiador, jornalista e também teórico político. Notado como um grande revolucionário alemão, Marx foi também um dos responsáveis pela fundação da doutrina comunista moderna e pela autoria do Manifesto do Partido Comunista. Segundo Karl Marx, “a história de cada sociedade até nossos dias foi somente a história da luta de classes”.  Ele pensa que para melhorar a situação dos oprimidos, a única solução é a luta de classes. A luta de classes não é necessariamente violenta, porém, para que uma classe pudesse existir, o grupo deve ter consciência da luta, ou seja, ser uma classe “para si”. Então, segundo Karl Marx, a luta de classes é o motor da história.

Friedrich Engels nasceu aos 28 de novembro de 1820, na cidade de Barmem, sua formação era baseada na filosofia. Engels ajudou Marx a desenvolver o método de análise da sociedade chamado de Materialismo Histórico Dialético. Apesar de ser filho de um rico industrial, desde muito jovem já se preocupava com a realidade de miséria em que os trabalhadores das indústrias viviam, quando estudante já possuía ideias esquerdistas e recebia influência de outras pessoas de países como Alemanha e França. Dirigiu a indústria do pai em Manchester e com essa experiência teve oportunidade de presenciar de perto o cotidiano duro dos trabalhadores, ficando desolado com a miséria em que vivem os empregados das fábricas de sua família. Por causa dessa indignação, Engels faz um detalhado estudo relacionado gerando uma obra, no mesmo período, chamada de A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra, publicada em 1845, e outros trabalhos foram realizados em conjunto com Karl Marx, como o Manifesto Comunista.

É muito importante que se dê uma atenção especial, à situação depois do colapso do capitalismo liberal no fim dos anos de 1920, as crises e desarticulações em conjunto às mais recentes transformações do capitalismo geraram poucas análises críticas, desenvolvidas a partir de uma perspectiva que apontasse para a possível superação do capitalismo. Compreende-se esta situação pela interpretação da expressão de incerteza teórica. A crise do capitalismo intervencionista de Estado serviu para mostrar que o capitalismo continuou a se desenvolver com um potencial autodomínio e autonomia. Este desenvolvimento, contudo, demanda uma reconsideração crítica daquelas teorias que haviam interpretado a substituição do mercado pelo Estado como significando a eliminação definitiva das crises econômicas. No entanto, a natureza fundamental do capitalismo, do processo dinâmico que se afirma a si mesmo, mais uma vez, permanece sem explicação. Esta possibilidade histórica, no entanto, não significa meramente que quantidades cada vez maiores de mercadorias poderiam ser produzidas com base no modo de industrial produção existente e distribuídas mais equitativamente. A lógica da crescente contradição entre (riqueza real) e valor, que aponta para a possibilidade de que a primeira supere a segunda, como forma determinante de riqueza social, também implica na possibilidade de um processo de produção diferente, um processo baseado numa mais nova e adequada estrutura independente do trabalho social. O trabalhador não tem mais importância como antes, para ser incluído no processo de produção; ao contrário, o ser humano tende a se transformar muito mais num supervisor e regulador do processo de produção. Ele se coloca diante do processo de produção em vez de seu principal ator. Com esta transformação, o que ele conclui não é nem trabalho humano direto e nem o tempo durante o qual ele trabalha. Ao contrário, em virtude da inclusão enquanto um corpo social ocorre a apropriação de sua capacidade produtiva geral, de sua compreensão da natureza e domínio sobre o trabalho, ocorre o desenvolvimento do indivíduo social que surge como a grande pedra fundamental da produção e da riqueza. O roubo do tempo de trabalho alheio, no qual a riqueza é autora, aparece como uma desprezível pilastra frente a esta nova potência criada pela própria indústria de larga escala.No conceito de Marx, a dominação social no capitalismo, não consiste na dominação das pessoas por outras pessoas, mas na dominação de pessoas por estruturas sociais abstratas constituídas pelas próprias pessoas. Marx entende que esta forma de dominação abstrata, estrutural – que envolve e se estende para além da dominação de classe – com suas categorias, a mercadoria e o capital. Esta dominação abstrata não somente determina a finalidade da produção no capitalismo, segundo Marx, como também sua forma material. Dentro do contexto do quadro de análise de Marx, a forma de dominação social que caracteriza o capitalismo não é, em última instância, uma decorrência da propriedade privada, da propriedade dos meios de produção e da apropriação do produto excedente pelos capitalistas. Na verdade está fundamentada na forma valor da própria riqueza, uma forma de riqueza social que contrapõe o trabalho vivo (os trabalhadores) a uma força estruturalmente alheia e dominante. para Marx, esta oposição entre a riqueza social e as pessoas está baseada no caráter específico do trabalho na sociedade capitalista. Muito embora a exploração do trabalho e a luta de classes permaneça até os dias de hoje no capitalismo contemporâneo, a natureza desse sistema, em conjunto com uma infinidade de mudanças sociais, fez com que a distinção crua entre burgueses e proletários não mais representasse inteiramente as relações sociais de produção. De forma similar, o Estado moderno, ainda que continue a atender interesses capitalistas corporativos, não atua da mesma forma como a descrita por Marx.

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