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Friedrich Engels, Karl Marx, Jean-Paul Sartre E Michel Foucault

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Por:   •  5/3/2014  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  890 Visualizações

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Friedrich Engels

Friedrich Engels nasceu aos 28 de novembro de 1820, na cidade de Barmem, sua formação era baseada na filosofia. Engels ajudou Marx a desenvolver o método de análise da sociedade chamado de Materialismo Histórico Dialético.

Apesar de ser filho de um rico industrial, desde muito jovem já se preocupava com a realidade de miséria em que os trabalhadores das indústrias viviam, quando estudante já possuía ideias esquerdistas e recebia influência de outras pessoas de países como Alemanha e França.

Dirigiu a indústria do pai em Manchester e com essa experiência teve oportunidade de presenciar de perto o cotidiano duro dos trabalhadores, gerando uma obra, no mesmo período, chamada de A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra 1845, outros trabalhos foram realizados em conjunto com Karl Marx, como o Manifesto Comunista.

Realização: tornar real os objetivos profissionais e pessoais, apenas sabendo o que pode alcançar e o que não pode.

Alienação: viver em função de um sistema que prive o indivíduo de se realizar pessoalmente.

Karl Marx

Foi um filósofo alemão, que deu origem a conceitos que serviram de base para a ideologia comunista do século XX, tais como lutas de classe, materialismo histórico e mais-valia.

Nascido em 1818, em Trier, Alemanha, filho de família judia, estudou filosofia nas universidades de Berlim e de Iena. Em 1842 foi chefe da redação do jornal Rheinische Zeitung, em Colônia (Alemanha), no qual escreveu artigos radicais em favor da democracia.

Em 1844 mudou-se para Paris e conheceu Friedrich Engels. Em 1848 publicou O Manifesto do partido Comunista, em parceria com Engels, pregando a solidariedade dos trabalhadores na busca da independência.

O documento defendia uma revolução internacional que derrubasse a burguesia e o capitalismo e implantasse o comunismo. A partir desses fundamentos foi criada a doutrina filosófica, econômica, política e social marxista.

Capitalismo x Comunismo

Capitalismo é definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual , e na liberdade de contrato sobre estes bens ( livre mercado ). Estes requisitos motivam às pessoas ao acúmulo de capital e a investir este capital em projetos que aumentam a eficiência produtiva, resultando num aumento do padrão de vida da sociedade. Isto porque os produtos e serviços, devido à maior eficiência decorrente do progresso tecnológico que, por sua vez, foi causado pelo investimento do capital acumulado, se tornam progressivamente mais fáceis de adquirir (mais baratos). É importante notar que o capitalismo não é um sistema propriamente dito, pois ninguém é obrigado a acumular capital. Ele apenas é o resultado natural numa sociedade que respeita a propriedade privada e a liberdade de contrato. Nesse tipo de sociedade as pessoas são altamente motivadas a empregar seu capital da forma mais eficiente possível, minimizando o desperdício, já que isso lhes é lucrativo. E, se ocorrer o contrário, ou seja, as pessoas investirem mal o seu patrimônio, desperdiçando produção, irão amargurar prejuízos. De maneira geral o tamanho do lucro/prejuízo é proporcional ao acréscimo/decréscimo de riqueza gerado no processo.

O comunismo é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. Parte da convicção que a causa dos problemas sociais está na propriedade privada e na sua acumulação. Para a sua instalação, numa primeira fase, a propriedade privada seria estatizada, sendo o Estado gerido por um Partido político que se encarregaria de distribuir de forma igualitária a riqueza gerada por todos. Numa segunda fase, o Estado seria abolido, sendo o poder entregue ao povo.

Sartre e o existencialismo

Nascido no século XIX, através das idéias do filósofo dinamarquês Kierkegaard, esta vertente filosófica e literária conheceu seu apogeu na década de 50, no pós-guerra, com os trabalhos de Heidegger e Jean-Paul Sartre. A contribuição mais importante desta escola é sua ênfase na responsabilidade do homem sobre seu destino e no seu livre-arbítrio.

Para os existencialistas, a existência tem prioridade sobre a essência humana, portanto o homem existe independente de qualquer definição pré-estabelecida sobre seu ser. Assim, não há uma inquietação relativa aos postulados produzidos pela Ciência ou às especulações metafísicas, e sim no que se refere ao sentido da existência. Daí a predominância de elementos da Fenomenologia de Husserl – movimento que procura compreender os fenômenos tais como eles parecem ser, sem depender do real conhecimento de sua natureza essencial – nesta corrente filosófica, já que ambas privilegiam a vivência subjetiva em detrimento da realidade objetiva.

O existencialismo

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