Nem Tudo é Plágio, Nem Todo Plágio é Igual: Informações Éticas na Comunicação Científica
Por: Luis Felipe Marqueze • 4/12/2021 • Abstract • 263 Palavras (2 Páginas) • 152 Visualizações
Nem tudo é plágio, nem todo plágio é igual: infrações éticas na comunicação científica
O tema plágio suscita reações intensas. Exemplos dessa categoria de fraude ocorrem quando há omissão do nome de um indivíduo cuja contribuição justificaria sua inclusão, autoria fantasma, ou, ainda, a indicação indevida de uma pessoa, a autoria compadrio. É entre as fraudes de autoria que situamos o chamado autoplágio. Como na autoria feijoada, caracterizada pela divulgação dos resultados de um mesmo estudo em várias publicações. Por distintas motivações, como pressão do prazo e procrastinação, sobrecarga de atividades, desejo de ter boas notas, desleixo, preguiça intelectual, baixa percepção do risco, falta de compromisso acadêmico, pouco estímulo à criação e reflexão e até por ignorância ou compreensão insuficiente das regras de documentação das fontes utilizadas, pode ser que estudantes apresentem textos com plágio. As penas a um estudante plagiador pertencem ao âmbito pedagógico, podendo alcançar também a esfera administrativa da instituição. Para profissionais que exercem atividade intelectual, as sanções ao plágio cometido por um pesquisador, por exemplo, serão de outra ordem: a imposição da vergonha e do descrédito, materializados na retratação do artigo publicado, na ampla divulgação do ocorrido e no banimento do plagiador por parte dos periódicos. Inserido num contexto onde a lógica da produção intelectual é também a lógica da produção e do consumo de mercadorias, o pesquisador se veria tentado a plagiar de modo a responder a pressões impostas pelo “produtivismo”, como as exigências quantitativas ao ser avaliado. A solução a tais problemas levantados, seria uma estratégia, em formato de cultura, de formação ética, que priorize a honestidade acadêmica.
...