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Comunicação Social – Jornalismo

Estudos da Teoria Literária

TALK SHOW - Gabriel Garcia Márquez e Doze Contos Peregrinos

Autor

Gabriel José García Márquez  nasceu em Aracataca em 6 de março de 1927 e morreu na Cidade do México em 17 de abril de 2014 vítima de uma pneumonia, pouco mais de um mês após completar 87 anos. Ele foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano.

Gabriel Garcia Márquez foi considerado um dos autores mais importantes do século XX e foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.

Ele conquistou o Prémio Internacional Neustadt de Literatura e o Nobel de Literatura pelo conjunto de sua obra. O autor foi responsável por criar o chamado realismo mágico na literatura latino-americana.

É filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla e foi criado por seus avós maternos.  Seu avô materno que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o neto, e sua avó materna tiveram uma forte influência nas histórias do autor. Um exemplo disso são os personagens de Cem Anos de Solidão.

Em 1947 mudou-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou o curso antes da graduação. Começou o seu trabalho como jornalista em 1948 em Cartagena das Índias na Colômbia. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão - livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo.

Obra: Doze Contos Peregrinos

Escrito para repassar a memória, DOZE CONTOS PEREGRINOS são histórias de latino-americanos na Europa, peregrinos solitários que não deixam de sonhar com a terra natal. São o retrato fantástico de Barcelona, Genebra, Roma e Paris como o pano de fundo das narrativas. Lembranças reais vivenciadas pelo autor. De 64 contos escritos em um caderno que sumiu de repente, resultaram doze que foram reescritos e revisados pelo autor.

García Márquez faz seus personagens viverem a trágica monotonia da vida, de forma elegante, sem curvar os ombros, ás vezes indo até a fantasia, mas nem por isso menos honroso. Gabo procurou não só uma unidade de tom, de ritmo e de estilo como uma recorrência de imagens, tornando os contos lineares, numa visão panorâmica na memória do leitor.

Perguntas

Gabo também escreveu os contos para as crianças que querem ser escritores, pegarem o gosto por escrever desde cedo. Você sentiu isto na linguagem?

Qual dos doze contos do livro você mais gostou? E Porque?