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O FUTURO DA BIBLIOTECONOMIA DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS

Por:   •  15/3/2020  •  Artigo  •  3.642 Palavras (15 Páginas)  •  381 Visualizações

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O FUTURO DA BIBLIOTECONOMIA DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS[1]

Hanna Costa Carvalho[2]

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o futuro da biblioteconomia diante das novas tecnologias, pois é um curso que tem total ligação com a informação (seja essa disposta em diversas ‘plataformas’) e para tanto é necessário que o profissional se ajuste e ajuste os meios que ele dispõe dessa informação de acordo com que a mesma vai se evoluindo. Para o recolhimento de informações acerca do tema foi utilizado para a pesquisa artigos, sites, revistas, livros e blogs. Para assim, por meio desta pesquisa mostrar como o profissional da biblioteconomia lida com a ‘chegada’ dessas novas tecnologias de informação e comunicação.  

Palavras – chave: Futuro. Biblioteconomia. Novas tecnologias. TIC.

1 INTRODUÇÃO

A biblioteconomia como sendo um curso que tem total ligação com a informação, seja essa vinculada em uma biblioteca, biblioteca digital, internet, centros de documentação, ou centros de pesquisas, tem uma necessidade de se adequar de acordo com a forma que essas informações vão se evoluindo e se vinculando a novas “plataformas”. A essas ‘novas informações’ dá se o nome de TIC (tecnologias da informação e comunicação), a qual é geralmente definida por uma área responsável pelo papel de comunicação através da Tecnologia da Informação, onde se utiliza de meios técnicos para tratar da informação e consequentemente a comunicação.

Desse modo, diante dos grandes impactos que as novas tecnologias trazem para a humanidade, onde se cria uma sociedade totalmente vinculada aos novos meios tecnológicos, novas formas de informação e comunicação, se pressupõem que pesquisar o futuro da biblioteconomia diante das novas tecnologias é necessário para entender como será o funcionamento, como o profissional dessa área deverá lidar e se as novas tecnologias são uma ameaça ou algo totalmente favorável na área.

O bibliotecário e a biblioteca no passado eram vistos apenas com a função de salvaguarda da informação, além de por muito tempo terem ficado ligadas a ordens religiosas, a mesma retinha muitas das informações e não existia uma propagação do que se era produzido. É notável ainda que existe um ‘achismo’ diante do bibliotecário e das novas tecnologias (onde gira um grande pensamento de fatalismo da mesma). Em questão das novas tecnologias, existe um fatalismo que as pessoas pensam sobre, alguns acreditam que as novas tecnologias vão substituir diversas coisas na sociedade, como dizer que vão substituir o homem, ou que com o uso da informação (livros, revistas) digital vai deixar de existir o livro físico, e até mesmo que em meio a essa avalanche tecnológica não terá espaço para o bibliotecário, entretanto o mesmo tem um papel fundamental em meio a essas novas formas de informação e comunicação.

2 METODOLOGIA

Essa pesquisa foi desenvolvida a partir do método de revisão de literatura, foram utilizados como base livros, sites, artigos e blogs, que possuíam como conteúdos referenciais a área da biblioteconomia integrada ás novas tecnologias, buscando entender o que a mesma representa para a área e por que alguns profissionais da área não concordam com essa ‘chegada’ e se abstém. Seguindo nesse viés, foram selecionados alguns autores que abarcassem como tema o futuro da biblioteconomia diante das novas tecnologias, para assim auxiliar na produção do artigo.

Em vista disso, o principal objetivo desse trabalho é mostrar como será o futuro da biblioteconomia com o advento das novas tecnologias e entender por quais motivos alguns profissionais da área se abstém, buscando responder como o profissional da informação ou bibliotecário tem enfrentado o desafio das novas tecnologias em sua atuação.

3 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Os avanços tecnológicos sempre exerceram grandes mudanças na vida do ser humano, e não é de hoje que é algo tão presente e marcante na sociedade. A autora Vani Moreira Kenski em seu livro Educação e Tecnologias: O novo ritmo da informação, ao qual ela introduz o assunto falando sobre tecnologias, diz que é algo tão antigo quanto à espécie humana, e que a engenhosidade do homem fez com que se derivassem diversos tipos de tecnologias (equipamentos, instrumentos, recursos, produtos, processos, ferramentas, tudo), e isso garante ao homem o domínio de diversas tecnologias e informações, isso distingue o homem dos outros series e garante poder ao mesmo. Prova disso, é o ritmo que essas tecnologias foram se ampliando e ganhando novos espaços, e também em como essas mudanças tem se inserido na forma de relação com o trabalho e principalmente a informação e comunicação. É interessante ressaltar que “A tecnologia consegue permear todas as áreas do conhecimento permitindo construir e transformar o meio ambiente, com a finalidade de satisfazer as necessidades essenciais do homem.”, isso de acordo com o autor Pinochet em seu livro Tecnologias da Informação e Comunicação (2014, p. 1).

Sendo assim, nessa definição de tecnologia dada por Pinochet (2014), se faz uma relação com a TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), que é um ‘fruto’ dos diversos avanços da tecnologia. A TIC é geralmente definida por uma área responsável pelo papel de comunicação através da Tecnologia da Informação, onde se utiliza de meios técnicos para tratar da informação e consequentemente a comunicação, Pinochet (2014) diz que:

“[...] A TI, como o seu nome sugere, baseia-se no estudo, no desenvolvimento e na prática de sistemas de computador, especialmente no que diz respeito à união de software, hardware e peopleware, de modo que podem rapidamente definir a sua atividade na evolução da computação apoiada por redes de comunicação.” (PINOCHET, 2014, p. 2)

 

E esse processo de comunicação definido por Pinochet (2014), garante um grande processo de avanços tecnológicos, pois a troca de informação nesse meio possibilita varias descobertas científicas, além de ser um intercâmbio de comunicação e informação, assim como Almeida (2005, p. 71), diz que “o uso da TIC com vistas à criação de uma rede de conhecimentos favorece a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências, a compreensão crítica da realidade e o desenvolvimento humano, social, cultural e educacional”.

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