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Repensando a engenharia civil para o séc. XXI

Por:   •  16/10/2015  •  Resenha  •  915 Palavras (4 Páginas)  •  530 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

CURSO: ENGENHARIA CIVIL/2014-4

PROF.: ALEXANDRE

ALUNO: VICTOR MATHEUS SILVA FIALHO

Resenha de: “ROMANO, F. V. Repensando a engenharia civil para o século XXI”.

        A Engenharia Civil, atualmente, contribui com a sociedade de inúmeras formas, tal que, é muito difícil pensar no mundo contemporâneo sem o uso da Engenharia Civil.

        Entretanto no passado, o engenheiro civil não era tido como importante, devido a fatores culturais e sociais. Somente a partir do Século XX foi criada a primeira legislação nacional de regulamentação do exercício da Engenharia Civil.

        Felizmente, depois de vários anos de descaso da sociedade para com o engenheiro civil este profissional teve sua importância reconhecida.

        Alguns fatores ajudaram na valorização do engenheiro civil a partir do Século XX frente à sociedade, como por exemplo, o aparecimento do concreto armado.

        O inicio da história do ensino da Engenharia Civil no Brasil é datado de: 04 de Dezembro de 1810, que é a data da fundação da Academia Real Militar. Mas só a partir de 1823 foi permitida a matrícula de civis na Imperial Academia Militar, que formava engenheiros militares, navais e civis.

        Ainda no Século XIX foram criadas várias escolas de Engenharia pelo Brasil. No inicio do Século XX (1911-1912) foram criadas 2 escolas de Engenharia, mas depois disso não foi criada mais nenhuma até o ano de 1945. No final da década de 60 ocorreu a grande expansão do ensino de Engenharia Civil no Brasil.

        Essas primeiras escolas de ensino da engenharia foram de imensa importância, pois possibilitaram a formação de um número maior de engenheiros, com isso a presença desse profissional na sociedade se tornou mais consistente.

        Na contemporaneidade, com a crescente competitividade industrial, tem-se alterado o quadro de trabalho enfrentado pelo engenheiro civil, o que acarreta a necessidade de mudança no ensino da Engenharia Civil.

        Um ponto importante na formação do engenheiro é que o mesmo tenha, além da sua formação técnica, outros conhecimentos, independentemente da sua espacialidade, um bom conhecimento de outras áreas é fundamental para enfrentar os problemas que se apresentam. Atrelado a isso, está a necessidade de uso das ferramentas computacionais existentes atualmente, as quais proporcionam a redução no tempo de desenvolvimento dos projetos e também uma melhora nos resultados finais.

        Uma verdade que deve ser considerada é a de que a formação do engenheiro não pode ter uma tendência reducionista, mas deve em todo o tempo prezar por um aprendizado holístico.

        Deve-se entender que a formação do engenheiro não acaba no dia da sua formatura. O bom engenheiro deve estar sempre a par dos avanços da sua área de trabalho, e ter em mente que sempre há algo a melhorar na sua vida profissional. Pois é preciso acabar com a cultura do engenheiro-assinador de plantas, para isso necessita-se formar engenheiros ético-profissionais, com capacidade de adequação às mudanças, e com espírito para enfrentar os desafios que se apresentarem.

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