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Reportagem: Métodos para Parar de Fumar

Por:   •  11/5/2016  •  Artigo  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Parar de fumar não é nada fácil. Mas também não é impossível. Parada abrupta, gradual, produtos à base de nicotina, as chamadas terapias de reposição, até medicamento antidepressivel. A medicina já desenvolveu uma série de recursos para o fumante abandonar o cigarro.

Arlindo da Cruz, 53, médico cardiologista. Explica que parar de fumar é o objetivo. Mas cada pessoa terá que entender e escolher qual recurso para abandonar o cigarro se sente mais a vontade e tem mais eficiência.

Algumas pessoas optam pela parada abrupta, não usando qualquer tipo de terapia ou medicamento para cessar o vício, optando apenas pela parada imediata. Marca-se uma data para largar o vício e, chegado o dia, não poderá mais fumar nenhum cigarro. "É importante nessa situação que o paciente receba acompanhamento psicológico, para atingir com sucesso a abstenção do tabagismo sem reincidência do vício" comenta o cardiologista Cruz.

Há também a parada gradual, que também não usa nenhum tipo de medicamento. O fumante terá que diminuir o número de cigarros com o passar dos dias ou então retardar a hora do primeiro cigarro. "Com a parada gradual, você tem um risco menor de abstinência, mas o sucesso muitas vezes é dependente do acompanhamento médico e psicológico", afirma Cruz.

E existem os medicamentos e as terapias de reposição, que facilitam para os fumantes não sentirem tanto a abstinência do cigarro. Os medicamentos como a bupropiona, são caracterizados como antidepressivos, onde são utilizados nos casos mais graves. O seu tratamento deve ser realizado somente com prescrição médica, devido à quantia de substâncias agressivas de sua fórmula. Já as terapias de reposição, como chicletes, pastilhas, adesivos, spray nasal e cigarro eletrônico é usada pela maioria das pessoas que está tentando parar de fumar.

Com essas terapias o nível de dopamina é mantido no cérebro, por isso os sintomas da abstinência deixam de existir. A diferença é que esses produtos de reposição do nível da nicotina levam mais tempo do que um cigarro para liberar a nicotina no seu corpo. Assim são menos propensos a causar dependência. “A terapia de reposição é segura quando usada de forma adequada” afirma Cruz. 

Desses recursos para abandonar ou minimizar o vício, o professor de dança Fernando Trefs, 29, optou por usar chiclete de nicotina. Fumante desde os 20 anos, fumava sete maços por semana e ao começar a ver que estava fazendo muito mal para a sua saúde e por conta da sua profissão, resolveu parar de fumar.

Trefs está há dois meses sem fumar. Segundo ele, ficar sem fumar é muito díficil. “A abstnencia é o pior. Te dá uma vontade imensa de querer pegar um cigarro, sentir aquele relaxamento que ele dá.” E conta que todo momento de estresse é motivo parar querer ter uma recaída. “É muito díficil. Nos momentos de estresse é onde eu tenho que ter mais força de vontade para continuar com o tratamento”.

O chiclete de nicotina é o que está ajudando-o a controlar esses momentos de abstinência. “Acho que sem os chicletes de nicotina seria muito pior. Não sei se conseguiria aguentar”.

Já para a xxxxxx  Mara Rúbia Stuchi, 40, optou por não usar nenhum tipo de tratamento ou medicamento e fazer a parada gradual. Ela conta que fumava desde os 16 anos, por influências de seus amigos. Quando casou seu marido que também fumava, parou de fumar e isso foi o gatilho para ela parar também. “Meu marido parou e eu decidi parar também, vi que ele conseguiu, e então soube que eu também consigo.”

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