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Área de Comunicação Assunto: Iconofagia

Por:   •  28/5/2019  •  Seminário  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  192 Visualizações

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Área de Comunicação Assunto: Iconofagia

JÚNIOR, Maronilson Pinheiro Gomes; COSTA, Andrew Souza; RAMOS, Beatriz de Castro; RIBEIRO, Juliane Correa Lopes; SANTOS, Lana Kelly Oliveira; BRITO, Larissa Pompeu da Silva; SILVA, Marcio Alexandre dos Santos. Iconofagia: Os escravos das imagens. Intercom, 2015, XXII Prêmio Expocom, Anais: Disponível em: <http://www.fef.br/b/arquivos/manual-art-cient-oficial.pdf> Acesso em: 29 março 2019.

Por Lívia Rodrigues

O artigo escolhido tem como tema a iconofagia e a maneira com que ao mesmo tempo que devoramos a imagem e o conteúdo eles também nos devoram. A abordagem feita é a de uma pesquisa aplicada e explicativa. A intenção apresentada é a de trazer uma reflexão sobre a iconofagia, assunto extremamente relevante e com um crescimento constante dentro do cenário em que se encontra a sociedade, e em como temos presente uma abundância e saturação de imagens, tornando os indivíduos reféns de símbolos e ícones, perdendo relações com outros sentidos como a audição e o toque, dificuldades em se socializar, dificuldades em criar e manter algum contato com outros indivíduos e até mesmo dificuldades de manter uma ligação e relação com o próprio corpo. Um dos motivos por qual essas dificuldades começam a surgir é o de que, graças a evolução tecnológica crescente que temos observado na história da humanidade, não é mais necessário que as pessoas estejam face a face para se comunicarem, não se é mais necessário que as pessoas estejam perto uma das outras ou que elas se vejam, você pode apenas pegar seu celular ou seu computador e escrever uma mensagem de texto. A tecnologia e a internet também abrem a possibilidade de maior compartilhamento e acúmulo de imagens e informação vindas de qualquer lugar, longe ou perto, causando a cada um uma queda em sua autonomia e levando a se tornar um refém do que antes não se existia, refém de algo que o ser humano nunca teve real necessidade para sobreviver, mas que hoje se torna real a dependência e a anormalidade o fato de pessoas ainda não estarem envolvidas nesse meio. O livro usado como base pelos autores foi “A era da iconofagia: reflexões sobre imagem, comunicação, mídia e cultura” escrito por Norval Baitello Junior, editora Paulus, edição de 2014, que mostra como as imagens podem ter diferentes sentidos se incorporadas a sons, a visão, ao olfato e ao tato, e ainda assim não revelar completamente o que carrega em sua verdade, graças às características que esta carrega, mesmo possuindo características que se aproximam dela, a mesma carrega muitas outras características e significados que não percebemos e não conseguimos enxergar. O autor do livro escolhido descreve a fotografia como o registro de uma performance do momento e o fotografado seria o intérprete ou criador da cena, passando alguma mensagem e característica para a pessoa que irá ver a foto tirada. Visando esse pensamento, os autores do artigo utilizam como método de explicação prática do tema e como técnicas a fotografia experimental, mostrando através dela algumas consequências geradas pela abundância de imagens citada anteriormente em relação a maneira com que os indivíduos vivem hoje em dia. O experimento consiste na fotografia de uma

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