A Cristalização Engenharia Civil

Engenharia Civil

Atividade 1

1. Compare os dados sobre taxas de suicídio e de mortalidade apresentados por Durkheim e explique por que tais dados ajudam a sustentar a tese de que cada sociedade tem uma disposição específica ao suicídio, e por que tal disposição seria um fato propriamente social, ao invés da mera coleção de casos individuais.

R: Durkeim consegue explicar, por meio de fatos empíricos, que cada sociedade tem uma disposição diferente ao suicídio. Ele conseguiu observar este fato, a partir da taxa de suicídio que cada país apresentava, por ano, assim, observou que após um acontecimento (guerra, crise econômica e etc que causava pânico na sociedade, o suicídio aumentava consideravelmente, e após 3 anos, se estabilizava novamente. Diferentemente da taxa de mortalidade, que oscila sempre de ano em ano. Durkeim consegue afirmar, então, que a taxa de suicídio não é algo especialmente de uma pessoa que vai passando a outra, como incentivo, mas sim algo generalizado, que consegue atingir varias pessoas ao mesmo tempo e pelo mesmo motivo. Além disso, apresenta exemplos que mostram que outro fato que pode incentivar uma pessoa a cometer suicídio é o meio em que vive. Quero dizer, se uma pessoa tem mais laço afetivos, tem mais amor que outra, ela terá a metade da chance de cometer suicídio, e comparado com quem não tem nem um afeto amoroso. Ou seja, o que faz as pessoas cometer suicídio é como a vida dela esta naquele momento e como ela foi criada, uma cosia engata a outra.

1. Apresente as noções de 'integração' e 'regulação', e depois defina os 4 tipos fundamentais de suicídio e ofereça ao menos um exemplo de cada tipo. 

Em O Suicídio, ele entende que uma sociedade fortemente integrada mantém os indivíduos sob sua dependência; porém, também atenta para o fato de que estes se beneficiam de alguma forma, desse processo, pois numa sociedade coerente há um compartilhamento contínuo de sentimentos e ideias de todos para cada um e de cada um para com todos, gerando uma mútua assistência moral, o que faz com que cada indivíduo, no lugar de estar reduzido às suas próprias forças, participe da energia coletiva e nela encontre o reconforto quando aquela esgotar-se. Já sobre a regulação, o autor afirma que a sociedade não é algo que apenas atrai para si, com uma intensidade desigual, os sentimentos e a ação dos indivíduos. Ela constitui também um poder que os regula e, desta feita, entre a ação reguladora e as taxas de suicídio existe uma correlação. Resumindo, cabe à regulação social limitar os apetites infinitos dos indivíduos, permitindo a passagem das paixões individuais ao mundo delimitado e hierarquizado das paixões sociais.

Os tipos de suicídio são:

Suicídio Egoísta: é aquele em que o ego individual se afirma demasiadamente face ao ego social, ou seja, há uma individualização desmesurada. As relações entre os indivíduos e a sociedade se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida, não tenha mais razão para viver;

Suicídio Altruísta: é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se desembaraçar de uma vida insuportável. É aquele em que o ego não o pertence, confunde-se com outra coisa que se situa fora de si mesmo, isto é, em um dos grupos a que o indivíduo pertence. Temos como exemplo os kamikazes japoneses, os muçulmanos que colidiram com o World Trade Center em Nova Iorque, em 2001, etc.;

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