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A Escola De Oxford

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Por:   •  12/4/2014  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  8.717 Visualizações

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Oxford é mais conhecida por sua famosa universidade, foi lar da Família Real e de eruditos durante 800 anos. Escola Franciscana de Oxford foi o nome dado a um grupo de acadêmicos medievais da universidade de Oxford, ligados à ordem franciscana e à filosofia escolástica. Eles deram uma contribuição especial ao desenvolvimento da ciência e da metodologia científica, no contexto do Renascimento do Século XII do ocidente Europeu. Robert Grosseteste, Roger Bacon e William de Ockham são alguns dos nomes ilustres dessa escola.

Durante boa parte da Idade Média, o acesso ao conhecimento científico e o mundo letrado ficaram restritos aos mosteiros e igrejas da cristandade daquela época. Vários membros tiveram a importante missão de preservar e reproduzir diversas das obras que integravam o saber produzido durante a Antiguidade Clássica. Contudo, esse monopólio intelectual fixado pela Igreja viria a sofrer profundas transformações com o estabelecimento do renascimento urbano-comercial.

A partir do século XII, diversos agentes sociais reivindicariam o conhecimento de habilidades que só eram possíveis com o domínio da leitura e da escrita. De fato, funcionários municipais ou membros do funcionalismo dos nascentes Estados Nacionais tinham que elaborar documentos oficiais e decretos que pudessem organizar as ações reais. Paralelamente, a burguesia também fazia semelhante reivindicação com o intuito de calcular seus lucros, elaborar contratos e redigir letras de câmbio.

Foi nesse novo contexto que algumas escolas leigas, geralmente financiadas pelo interesse burguês, surgiam com a intenção de colocar o saberes para fora dos portões da Igreja. Em pouco tempo, eficazes centros de ensino surgiriam, dando origem as primeiras universidades de que se tem notícia. Sem dúvida alguma, essa viria a ser uma das mais expressivas contribuições deixadas pela “tenebrosa” era medieval para o mundo contemporâneo.

Apesar de conhecermos tal inovação, não podemos simplesmente transportar nosso conceito de universidade para aqueles dias. Ao contrário de hoje, a universidade não era o sinônimo de um grande número de salas e prédios, onde as mais variadas áreas do conhecimento viriam a ser estudadas. No período medieval, a universidade, que em sua acepção original significava “corporação”, fazia referência ao conjunto de professores e alunos que faziam parte de uma instituição de ensino.

Inicialmente, qualquer indivíduo poderia lecionar ou aprender em uma determinada universidade. Os mestres geralmente recebiam o pagamento pelo saber repassado diretamente com seus alunos. Em situações em que um indivíduo não possuía condições para arcar com seus estudos, acabavam prestando serviços diversos para membros da população local. Em geral, desempenhavam tarefas contábeis ou trabalhavam como livreiros e copistas. Uma outra parcela, ainda, tinha seus estudos financiados por familiares mais ricos ou membros da Igreja ou do Estado.

As primeiras universidades foram surgindo de forma espontânea e acabava agregando indivíduos de diferentes origens. Com relação a essa imensa diversidade é importante ressaltar que o conhecimento científico produzido pelos árabes e bizantinos também foram de fundamental importância para o desenvolvimento dos primeiros cursos a serem lecionados. Dessa forma, vemos uma íntima relação

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