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A FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Por:   •  13/5/2018  •  Resenha  •  990 Palavras (4 Páginas)  •  277 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

                

ARTHUR DE ALENCAR MEDEIROS CABRAL

        

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

MACEIÓ

2018

ARTHUR DE ALENCAR MEDEIROS CABRAL

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FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da ciência, ministrada pelo Professor Magno Francisco da Silva, no curso de Biologia da Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

MACEIÓ

2018

 Resenha sobre o capítulo 21 - Há uma ordem imutável na natureza e o conhecimento a reflete.

        Fazendo uma analise sobre o trabalho “Há uma ordem imutável na natureza e o conhecimento a reflete: Auguste Comte (1798-1857)” de Maria Amália Anderly onde ela mostra uma importante visão sobre a teoria criada por Auguste Comte, o Positivismo, tendo por base sua obra maior: “Discurso sobre o Espírito Positivo”, de onde podemos a princípio nos questionar sobre as leis do universo e da sociedade como sendo imutáveis. Essa teoria foi bem aceita no século XIX, o que não podemos ter certeza para a contemporaneidade. Um exemplo claro registra-se que a idéia de ordem e progresso teve grande valor para da construção de nossa República, servindo como lema na bandeira pátria.

        A base do pensamento positivista foi sustentada em meio aos conflitos políticos vividos pela França durante o século XIX.  Comte defendia que o poder permanecesse na mão da burguesia, pois, defendia essa manutenção do poder a burguesia, pois assim ele ficaria fortalecida e evitaria revoluções, com isso, manteria um Estado sedimentado. Comte também cria “visões” científicas, a sociologia – fundando uma religião social, o que é visto por alguns como contradição no seu posicionamento, oque relativamente havia sido entendido pela sociedade que a reforma social era consequência do que estava sendo criado pela ciência.

        Com base no “Discurso sobre o Espírito Positivo”, o termo positivo oferece uma noção de conflito entre o útil e o ocioso, a certeza e a indecisão, o preciso e o vago – onde não se confunde com certeza nem indecisão e o uso da palavra “positivo” contrário ao de “negativa”, consiste na substituição do absoluto pelo relativo. O Positivismo era considerado o desenvolvimento do pensamento humano, oque foi chamado de lei dos três estados: estado teológico- início da inteligência do homem; o estado metafísico- uma mudança em relação ao primeiro estado; e, o positivo- a impossibilidade do absoluto, buscado o ser humano priorizar o “raciocínio” e a “observação”. Os três estados são originados de uma evolução histórica, podendo ser pensado como um desenvolvimento de espírito e conhecimento. A evolução é contínua e linear, como também Comte pensou para o caso da história, que seria “um conjunto de fases imóveis em si mesmas, que num contínuo se substituem umas às outras, de forma que cada estágio é superior ao anterior”. Por fim, é no estado superior em que há o crescimento do espírito, tornando-se positivo. Para Comte essa ordem constitui a condição fundamental do progresso.

        A concepção da teoria positivista é de que é considerado conhecimento real apenas aquilo que pode ser observado. Outra concepção de ordem determinada por Comte, onde uma transformação ordenada onde não é possível mudanças violentas e, portanto, permanece “num contínuo”, como a ideia de progresso, que leva a um melhoramento linear. Assim, tem-se um progresso em linha reta e uma ordem preestabelecida permitindo o desenvolvimento do espírito e o pensamento, de acordo com leis já existentes. Para Comte, ordem e progresso são inseparáveis.

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