A Filosofia Amor
Por: Mateus Azevedo • 29/11/2018 • Relatório de pesquisa • 2.151 Palavras (9 Páginas) • 231 Visualizações
Amor
É próprio do ser humano amar e ser amado, buscar felicidade na troca atrativa, desejar e ser desejado, buscar companhia...
Existem 3 tipos de amor o Eros de Platão, a Philia de Aristóteles e Ágape de Deus.
Na mitologia grega, Eros é o Deus do Amor. Na mitologia grega Eros é o Deus do amor. Alguns poetas dizem que ele nasceu de Afrodite, deusa da beleza. Entre os romanos foi chamado de cupido e aparece como uma criança alado que flecha o coração humano, é a carência, a falta filiada a ideia de Platão (Amor platônico). É algo compulsivo e perturbador que pode nos fazer agir irracionalmente, você sofre e sempre está em carência, para que o amor dure é necessário que se transforme em philia. Você deseja o que não tem e assim que possui aquilo você para de desejar, não necessita de tempo, por isso pode ocorrer amor à primeira vista, não depende de reciprocidade (correspondência).
O filosofo e Eros para Platão são figuras bem próximas pois tanto o Eros quanto o filosofo estão querendo adquirir sabedoria. Eros ou filósofo é aquele que deseja o bem, o belo e a verdade. Quando se atinge o objetivo desejado, chega-se à felicidade.
Exemplo: Querer muito um brinquedo mais do que tudo e esperar muito tempo para que ele chegue e quando chega você brinca com ele por trinta minutos depois ele vai para seu monte de brinquedos.
Philia é a amizade verdadeira, é o amor entre amigos, por isso é o amor mais alegre e o mais companheiro, é o amor que fica quando a paixão entre os casais acabar, uma relação amorosa sem amizade significa cumplicidade, um estar ao lado do outro, em respeito mútuo. Só com o tempo você poderá conhecer a pessoa e saber se nos momentos difíceis ela te ajuda ou te atrapalha, precisa de admiração (alma), é necessário ser reciproco. O amor como philia é compromisso a longo prazo, é a superação do egoísmo e as duas pessoas assumirem as responsabilidades um do outro. A relação sexual pode estar presente nesse amor, entre casais, mas não é condição necessária, porque esse amor pode ser entre diversas pessoas.
Aristóteles fala da amizade verdadeira em Ética a Nicômaco, dizendo que ela se dá entre iguais que é útil, agradável e boa. “Amar que ser amado”, é uma condição para a felicidade humana.
Exemplo: Amigos de guerra, grandes amigos, membros da mesma sociedade religiosa, um cliente que sempre volta a sua loja por causa do seu bom atendimento, mãe e pais, irmãos.
Ágape é a alegria em ver o outro alegre, o amor pelo outro, alegria em fazer a outra pessoa feliz, mesmo que seja ruim para você (ou as vezes nem tão ruim), sendo assim o amor mais nobre, esse amor diferentemente da Philia transcende o benefício próprio, não há nenhum resquício erótico. É o que no cristianismo se chama caridade. O sentido do amor Ágape é o de amar a todos sem distinguir ninguém, “fazer o bem sem ver a quem.”, amando até os inimigos e não apenas quem está próximo de nós (Philia) É um amor que não procura vantagem nenhuma para si, nem satisfação e nem desejo. É um amor Universal. Não precisa ser reciproco, nem necessita da passagem do tempo.
Exemplo: Ajudar a pagar o almoço de alguém que está com fome. Fazer um grande favor a alguém.
“O banquete”
Na mitologia grega, Eros é o Deus do Amor. O filosofo e Eros para Platão são figuras bem próximas pois tanto o Eros quanto o filosofo estão querendo adquirir sabedoria. Eros ou filósofo é aquele que deseja o bem, o belo e a verdade. Quando se atinge o objetivo desejado, chega-se à felicidade.
Para Sócrates somos movidos pelo desejo, faz parte da nossa natureza, ele também fala que primeiro amamos a beleza física dos corpos, depois amamos uma beleza mais profunda que é a beleza das almas. O amor das almas é muito mais nobre e louvável, pois se direciona para algo permanente. Sempre buscando o bem, o belo e a verdade, mas dessa vez para o outro também.
Em “O Banquete” de Platão relações homossexuais eram comuns entre homens, que, no entanto, tinham mulher e filhos, somente o amor entre dois homens é de fato amor e sua relação com a mulher era apenas para reprodução.
Para o Fedro Eros é o deus que mais ama e se dedica aos homens. Eros inspira o bem e impede o mal. Fedro louva o amor homossexual entre homens, comum em Atenas e em outras cidades gregas.
Há dois tipos de amor, para Pausânias: o Eros celeste e o Eros vulgar. O Eros celeste participa unicamente do elemento masculino e o Eros vulgar participa do elemento masculino e feminino. O primeiro inspira um tipo de amor ao espirito do outro e só pode acontecer verdadeiramente entre dois homens. O amor, para Pausânias, acontece pelos homens fortes e inteligentes. Em sua opinião, não se deve amar apenas os corpos, e sim as virtudes do outro.
Erixímaco conclui e continua o discurso de Pausânias. Como médico, ele diz que o seu antecessor tinha razão em dividir o Eros em dois, no entanto, para ele, o Eros celeste também se dirigia ao corpo; a diferença é que o Eros celeste se dirigia ao corpo são e o Eros vulgar, ao corpo doente. A natureza do corpo possui esses dois tipos. A medicina é a ciência do amor aos corpos. O médico é aquele que sabe promover a harmonia entre esses dois inimigos no corpo do homem. A harmonia deriva do acordo entre esses opostos. Erixímaco conclui o seu discurso dizendo que o amor corporal pode ser desfrutado, desde que seja com cautela para não afetar a saúde do corpo dos amantes.
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