A Filosofia Política na Antiguidade
Por: Silvio2019 • 4/7/2019 • Trabalho acadêmico • 1.682 Palavras (7 Páginas) • 833 Visualizações
Índice
Introdução 3
Filosofia política na Antiguidade 4
Platão 4
Origem do Estado 5
Comunismo/Idealismo 5
Conclusão 8
Bibliografia 11
Introdução
O presente trabalho de Filosofia que aborda sobre “Filosofia política na Antiguidade”, com este abordagem, sabes bem que o problema social – sua organização, seus mecanismos – e, com ele, o problema político, tem ocupado os filósofos em todos os tempos.
No próprio contexto de surgimento e nascimento da filosofia na Grécia antiga é possível perceber o quanto o discurso político, ao valorizar o pensamento racional, contribuiu para a emergência do discurso filosófico. É também na Grécia antiga que vamos encontrar os primeiros mestres do desenvolvimento do pensamento político, sobretudo no período histórico conhecido como período clássico.
De uma forma geral, o presente tema será abordado de uma forma resumida contendo apenas os assuntos mais essenciais.
Filosofia política na Antiguidade
Os primeiros filósofos da Grécia antiga preocuparam-se com questões da natureza.
As explicações cosmológicas geravam em torno do ar de (principio) de todas as coisas.
Na política, elaboraram e legitimaram o ideal democrático.
Outra obra importante, dos sofistas foi a sistematização do ensino gramatico, retorico e diacético é salientar.
Diziam igualmente que todo cidadão da polis devem ter direito ao exercício do poder e elaboram uma educação capaz de satisfazer os ideias do homem da polis e não apenas o Aristocrata. Superando assim os privilégios da antiga educação elitista.
Os sofistas mais famosos foram Pitágoras, Górgias, Trasímaco, Pródico e Hipódamo.
Platão
Platão (428-347 a.c) o seu pensamento está assentado nas obras “A república e política”, e as leis: era Ateniense provinha duma família Aristocrática e tinha um grande fascismo pela politica.
A república, a importante obra da cultura ocidental, é uma “Utopia” que significa, etimologicamente, em nenhum lugar. Platão imagina uma cidade uma cidade (que existe) mas que ser modelo de todas as cidades terrenos. É a cidade ideal.
Nesta obra, examina a questão do bom governo e regime justo do bom governo depende da virtude dos bons governantes:
Em Platão há a considerar quatro abordagens:
- A origem do Estado;
- Comunismo/idealismo;
- Classes sociais;
- Formas de governos.
Origem do Estado
Deve-se ao facto do homem não ser auto-suficiente, de facto ninguém pode ser ao mesmo tempo, professor, advogado, medico, etc. Para satisfazer todas as suas necessidades, o homem deve associar-se ideal democrático. A virtude de uma Aristocracia guerreira opõe-se, com eles a virtude do cidadão a maior das virtudes passa a ser a justiça.
Comunismo/Idealismo
A república, Platão imagina que todas crianças devem ser criadas pelo estado e que até aos vintes anos todos devem receber a mesma educação. Nessa altura ocorre o Iᵒ corte e definem-se as pessoas que por possuírem “alma de bronze” tem a sensibilidade grosseira e por isso devem dedicar-se á agricultura, artesanato e o comércio.
Os outros estudaram mais dez anos, momento em que acontecera o IIᵒ corte os que têm “alma de prata” dedicar-se-ão a defesa da cidade.
Os mais notáveis, por terem “alma de prata” serão instruídos na arte de pensar de dois (dialogar). Conhecerão então a filosofia, que eleva a alma até ao conhecimento mais puro e que é a fonte da verdade.
Aos 50 anos, aqueles que passaram a todas estas provas estarão aptos no corpo a serem admitidos no corpo do supremo dos magistrados.
Mas além de lutar pelo poder e de criar instituições para exercê-lo, o homem também examina sua origem, natureza e significado. Dessas reflexões resultaram diferentes doutrinas e teorias sociais e políticas. Na Antiguidade são escassas as referências a doutrinas políticas dos grandes impérios do Oriente. Admitiam como única forma de governo a monarquia absoluta e sua concepção de liberdade era diferente da visão grega, que a civilização ocidental incorporou – mesmo quando submetidos ao despotismo de um chefe absoluto, seus povos consideravam-se livres se o soberano fosse de sua raça e religião. Já no Ocidente as cidades da Grécia não se uniram sob um poder imperial centralizador e conservaram sua autonomia. Suas leis emanavam da vontade dos cidadãos e seu principal órgão de governo era a assembleia de todos os cidadãos, responsáveis pela defesa das leis fundamentais e da ordem pública. É na Grécia Antiga que vamos encontrar aqueles que são considerados como os dois primeiros grandes mestres do pensamento político e social: Platão e seu discípulo, Aristóteles. A necessidade da educação política dos cidadãos atenienses tornou-se tema de pensadores políticos como os dois filósofos gregos.
As duas principais obras de Platão onde podemos encontrar suas ideias sobre política são A República e As Leis. A república é uma de suas obras mais conhecidas e onde Platão debate sobre o conceito de justiça, o papel de filósofos, sábios, governantes, guerreiros e artesãos na constituição da sociedade e define a democracia como o estado no qual reina a liberdade. Mas o filósofo ficou desiludido com a forma como a política era direccionada naquela época, sobretudo depois de algumas experiências frustradas no campo da política. “Outrora na minha juventude – escreve Platão quando tinha então 70 anos – experimentei o que tantos jovens experimentam. Tinha o projecto de, no dia em que pudesse dispor de mim próprio, imediatamente intervir na política”. Platão expressou este sentimento em uma de suas cartas endereçadas aos parentes e amigos de Díon de Siracusa, a Carta VII. Através da Carta VII sabe-se que Platão foi por três vezes a Siracusa, numa tentativa, todas malogradas, de implantar seu ideário filosófico-político. O filósofo tinha a convicção da necessidade de se envolver com o debate político, apesar de suas frustrações nesse campo.
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