A Filosofia da Ciência

Filosofia da Ciência

Thomas Kuhn (1922 – 1996)

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Prof. Gabriela Maia  

3 Em A

Thomas Kuhn

Thomas Samuel Kuhn foi um físico, historiador e filósofo da ciência, responsável por grandes alterações na filosofia e sociologia da década de 60.

Thomas Kuhn, assim conhecido, nasceu em 1922, em Ohio, e faleceu em 1996, em Massachusetts, e durante seu período de estudos, estudou física em Harvard, porém mudou seu rumo para filosofia e história ao longo do tempo. Kuhn corresponde a mais influente figura na filosofia da ciência de origem inglesa na metade do século XX, e para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma.

Produziu uma nova imagem de ciência, chamada “Filosofia da ciência”, sendo uma outra fase dentro do positivismo.

Uma de suas maiores conclusões foi com sua tese The Structure of Scientific Revolutions (A Estrutura das Revoluções Científicas, 1962) onde ele mostra que a ciência não progride de uma forma contínua e uniforme, mas sim o contrário, descontínuo, feito por rupturas, que transformam por completo o paradigma. E para melhor entender isso, podemos conceituar paradigma segundo Kuhn, que é um conjunto de normas e tradições dentro da qual a ciência se move, durante um determinado período e em certo contexto social. 

Além disso, ele ainda mostra duas concepções diferentes para a ciência: Por um lado, a ciência é entendida como uma atividade completamente racional e controlada. (PERSPECTIVA FORMALISTA). Por outro lado, a ciência é entendida como uma atividade concreta que se dá ao longo do tempo e que em cada época histórica apresenta peculiaridades e características próprias. (PERSPECTIVA HISTORICISTA).

A Filosofia na ciência de Thomas Kuhn

A reconstrução da ciência por Kuhn, trazia a reaproximação entre domínio social e domínio científico analisando a ciência normal, revolução científica e o paradigma.

Nesta época eles fariam “operações de limpeza” onde corrigiriam possíveis inconsistências dos paradigmas em uso.

De um modo simplificado, um pré-consenso avança para uma ciência considerada normal que, uma vez desafiada, viverá uma crise com o intuito revolucionário, conduz a uma nova ciência que será agora considerada normal. Essa ciência considerada como normal qualificaria um paradigma, e com a ruptura confirmaria uma quebra de paradigmas; a avaliação e o monitoramento desse movimento permitem-nos a compreensão de que as revoluções científicas se revelam e se desdobram como estruturas. Por isso, apenas o que presentemente se aceita como normal é que de nós acabamos aceitando como relevante.