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A Filosofia da Educação

Por:   •  26/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  811 Palavras (4 Páginas)  •  132 Visualizações

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Formação de professores

Professora: Pâmela

Aluna: Beatriz Avelar Gomes Martins

Matrícula: 2017.1.01549.11

Matéria: Filosofia da educação/1° período/ História

  1. Comente o sentido de mestre virtuoso na filosofia socrática, faça um paralelo com a educação contemporânea.

O mestre não é aquele que usa a cabeça de seus alunos como se fosse uma caixa vazia colocando só o conhecimento que o convém. Na maiêutica o mestre estimula o seu discípulo a pensar mediante a um diálogo questionador. Foucault ( 2004 ) adverte que o mestre não pode mais se limitar a ser o “ mestre da memória “ mas o mediador “ na formação do indivíduo como sujeito “  ( p.160) em que “ o ato do conhecimento permanece ligado às exigências da espiritualidade “ ( p. 267 ), condição que será atingida pela prática da aretê (virtude).

O mestre de virtudes pressupõe o mestre virtuoso, a virtude segundo a linha de pensamento dele é ensinada a partir de boas ações que se funda na ética.

Sócrates se preocupava em levar as pessoas para o meio do autoconhecimento, à sabedoria e a prática do bem.

Na educação atual ( me referindo a escolas de formação básica ) tem-se visto o oposto disso o professor ele não se preocupa em formar seu aluno para o bem, preocupasse apenas em passar o que ele aprendeu, ou passar para seu aluno as ideias que o mesmo acredite como corretas, aproveitando de que o aluno possivelmente não tenha outra fonte de conhecimento, visto isso tem-se ensinado o aluno a repetir o que é falado e não estimulando o aluno a pensar, pesquisar correr atrás de novas fontes.

  1. Apresente divergências e convergências entre a patrística ( Agostinho ) e escolástica ( Aquino ). Descreva a relação da filosofia medieval com a filosofia grega.

Filosofia Patrística (século I ao VII): ( Padres de igreja)  a filosofia desenvolvida nessa época teve como objetivo consolidar o papel da igreja e propagar os ideais do cristianismo. Baseadas nas Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João, a escola patrística advogou a favor da igreja e propagou diversos conceitos cristãos como o pecado original, a criação do mundo por Deus, ressureição de juízo final.

Filosofia da Escolástica (séc. IX ao séc. XV): nesse período ocorreu uma retomada de muitos princípios filosóficos gregos. A grande preocupação da igreja era aliar a razão e a ciência aos ideais da igreja católica. Nesse contexto, surgiu a teologia que foi uma ciência que buscava explicar racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as relações entre homem, razão e fé.

Convergência: Apesar das contribuições ideológicas e em alguns aspectos científicos, especialmente na geometria, aritmética, música, astronomia entre outras, a filosofia patrística e escolástica se diferencia das demais correntes de pensamento pelo fato de não aceitar verdades que poderiam, porventura, contrariar dogmas religiosos e os demais pressupostos cristãos. Pelo seu caráter em alguns aspectos manipulador, a filosofia medieval não costuma receber muita atenção de indivíduos engajados na busca científica da existência humana e do próprio universo.

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