A Filosofia da Religião
Por: rombruguer • 7/7/2015 • Trabalho acadêmico • 1.797 Palavras (8 Páginas) • 333 Visualizações
FILOSOFIA DA RELIGIÃO
- Qual era a crença do neoplatonismo?
Era uma crença no Ser último que subjaz toda a experiência. Neste Ser, é vencida toda distinção entre o pensamento e a realidade. O Ser último pé conhecido por um método de abstração – ao dizer aquilo com que não tem semelhança. Mediante este caminho de negação são removidos todos os não essenciais. O Ser último é conhecido através de uma experiência mística profunda e interior.
- Qual é o processo, chamado de dois passos que Tomaz de Aquino registrou no decurso da Summa?
- O primeiro passo é empregar argumentos filosóficos para lançar os alicerces.
- O segundo passo é procurar completar o trabalho mediante um apelo à doutrina cristã.
Poderíamos também chamá-lo do conceito “Dois andares” da filosofia e da fé. O andar térreo é edificado mediante a razão, e o andar superior, mediante a fé.
- Qual foi a grande redescoberta na ocasião da Reforma Protestante?
DEUS. Ele não era nem o objeto de especulação abstrusa, nem um mero artigo do credo da igreja, mas Aquele com quem todos os homens devem entender-se, que entrara nas questões humanas, que falara através das escrituras, que continuava a falar através delas, e que trata com todos os homens pessoalmente.
- Quais as três luzes que iluminavam a existência humana, segundo Lutero?
Havia a luz da natureza, em que a razão e o bom senso bastavam para solucionar muitas das questões da vida de todos os dias.
Havia a luz da graça, que mediante a qual a revelação na Escritura dava ao homem um conhecimento de Deus que, doutra forma, não poderia ser atingido.
Havia a luz da gloria, que pertencia ao futuro. Pois muitas questões havia que a escritura deixou sem resolver.
- O que o racionalismo veio a significar?
Veio a significar a tentativa de julgar tudo à luz da razão.
- John Locke é considerado pioneiro de que maneira?
Por ser pioneiro da abordagem empirista ao conhecimento.
- Que frase de Voltaire comprova que ele conservou sua teologia natural, mesmo discordando da igreja dominante da época?
“Sempre ficarei convicto”.
- Como Schleiermacher via o pecado?
É aquilo que perturba nosso senso de dependência absoluta, é o desejo de estar livre quando devemos estar em harmonia com Deus.
- Quem cunhou a palavra agnosticismo e por que o fez?
É geralmente atribuída a T.H.Huxley, o cientista vitoriano e amigo de Charles Darwin, que a elaborou que a elaborou para descrever seu próprio estado mental.
- Os eclesiásticos estavam divididos entre si acerca da evolução. Explique.
Havia aqueles como Deão Church e o arcebispo Frederick Temple que acreditavam que a evolução não era incompatível coma crença no Criador. A evolução explicava meramente como as diferentes espécies tinham chegado a existir. Conforme disse Temple nas suas “preleções Bamptom” sobre The Relations of Religion and Science (1844), “Para muitos desígnios parciais indicados pela Natural Theology de Paley, e que ainda permanecem como eram, a doutrina da evolução acrescenta o desígnio do progresso perpétuo ....... A doutrina da Evolução deixa o argumento em prol de um Criador e Governante inteligente da terra mais forte do que era antes” ¹²². Outros, porém, tais com C.H. Spurgeon, eram francamente céticos. Eram necessárias mais provas. Darwin ainda teria que escavar os elos que faltavam.
- Discorra sobre o positivismo logico.
O positivismo lógico foi um movimento anti-metafísico na filosofia. (A palavra foi aparece deliberadamente, pois embora o movimento tenha feito uma profunda impressão sobre a filosofia moderna, já não existe como tal hoje.). tinha duas raízes geográficas, sendo que uma foi inglesa e a outra vienense. A raiz inglesa foi o ceticismo empírico de David Hume no século XVIII. A outra foi consideravelmente mais recente. Desenvolveu-se entre um grupo de estudantes e professores da Universidade de Viena. Muitos deles eram cientistas, e todos eram céticos quanto ao idealismo que se estabelecera como ortodoxia filosófica das universidades alemãs. O que se desejava era uma filosofia moderna e cientifica que varreria para o esquecimento os pseudo-problemas da metafísica. Já em 1907 os menbros do grupo começaram a reunir-se nos cafés locais em encontros informais. Mas foi somente quando Moritz Schlick (1882-1936) ficou sendo catedrático de filosofia em Viena em 1922 que o grupo adquiriu qualquer semelhança de nítida de liderança e coesão. Outra figura de relevância que, embora fosse um austríaco, não tinha associação direta com o grupo mas que compartilhava da mesma abordagem inicial dele, foi Ludwing Wittgenstein (1889-1951). Wittgenstein passou boa parte de sua vida na Inglaterra, primeiramente com estudante pesquisador da aeronáutica em Manchester, e depois como filósofo em Cambridge. Seu Tractatus Logico-Philosophicus (1921) é considerado uma das grandes obras seminais da filosofia moderna.
- Qual é a queixa frequente do filósofo agnóstico?
Uma queixa frequente do filósofo agnóstico é que as pessoas religiosas continuam a fazer declarações a despeito dos fatos. Ainda insistem que Deus é a amor a despeito das inúmeras tragédias acerca das quais ficamos sabendo mediante a TV e os jornais.
- Qual o resultado da analise de Bultmann sobre o Jesus histórico?
O resultado é que não sabemos quase nada acerca do Jesus histórico, mas uma tremenda quantidade de informações acerca das crenças da igreja primitiva.
- Ao lidar com os problemas apresentados pela existência, os caminhos do filosofo e do teólogo tendem a separar-se em três pontos. Cite-os.
- Ao passo que o filósofo procura ser imparcial enquanto examina a estrutura da existência, o teólogo é “existencial”. Considera a existencia como quem esta desesperadamente envolvido. – “Com a totalidade da sua existencia, com sua finitude e sua ansiedade, com suas contradições consigo mesmo e com seu desespero, com as forças saneadoras dentro dele e da sua situação social.”
- Há tambem, uma diferença de origens. O filósofo se ocupa com a estrutura da realidade como um todo; procura entender o logos ou a razão que permeia toda a existência. O teólogo não olha para o logos de modo geral, mas, sim, para o logos que se tornou carne e que é manifestado na vida da igreja.
- Ao passo que o filósofo lida com estrutura da existência de modo geral (o tempo e o espaço, etc.,), o teólogo ocupa com o aspecto humano da existência, com os problemas pessoais da vida. Acima de tudo, está ocupado com aquilo que Tillich chama de a busca por uma “nova existência”.
- Segundo o autor, quais as duas idéias mais notáveis de Dietrich Bonhoeffer?
As duas idéias notáveis de Dietrich Bonhoeffer são aquela do mundo que atingiu a maioridade e aquela do cristianismo sem religião.
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