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A Filosofia e Sociologia

Por:   •  29/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  136 Visualizações

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ACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS[pic 1]

AECO: ATIVIDADE EXTRACLASSE ORIENTADA

Analise dos textos dentro da visão de Erving Goffman e relacinamento dos textos com o filme “As duas faces de um crime”

UBÁ

2021

AECO: ATIVIDADE EXTRACLASSE ORIENTADA

Analise dos textos dentro da visão de Erving Goffman e relacinamento dos textos com o filme “As duas faces de um crime”

Trabalho apresentado à disciplina Filosofia e sociologia do 4º Semestre do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos.

UBÁ

2021

RESENHAS DOS TEXTOS

  • Em seu texto “A metáfora teatral” Goffman explicou que a maneira como as pessoas se apresentam na sociedade é baseada na metáfora da performance teatral. Portanto, a vida é como um palco. Todo indivíduo é um ator, negociando sua atuação sob uma série de restrições sociais. Um termo importante que ele usa é o "drama", termo muitas vezes usado no teatro para retratar a performance de um roteiro, ou seja, colocar em prática o que antes era na forma de um acordo através do corpo. Os dramaturgos constroem uma história e, em seguida, usam estrutura, metáforas e atores para interpretá-la para expressar a história e os personagens que desejam transmitir ao público. Goffman destacou que o ator também é um expectador para o público, podendo ele medir a reação do público e ajustar sua atuação de acordo com as expectativas que a plateia tem dele.
  • No artigo “A situação negligenciada”, Goffman enfatizou a importância da interação face a face. Ele obtém a relação entre a linguagem e a sociedade a partir do uso da linguagem em um ambiente social específico. Ele pediu pesquisas sobre situações negligenciadas nos campos da linguística, sociolinguística, antropologia e sociologia. Considera as questões sociais e interativas da linguagem como um ambiente de aprendizagem. Cada variável social terá um efeito sistêmico no comportamento da linguagem. Ao expandir a gama de variáveis ​​sociais ou psicológicas, as pessoas também expandiram a gama de variáveis ​​em todos os níveis de comportamento de linguagem. Goffman destacou que essas duas tendências analíticas, correlação e indicativa, vão coexistir academicamente, mas é difícil ver a fronteira entre uma e outra porque estão tão próximas uma da outra, o que nos leva a estudar o que serão. separados. A partir daí, as pessoas perceberam que algo foi esquecido.

Ele enfatizou a importância dos comportamentos não-verbais, como gestos, e como a mídia influencia esses comportamentos. Por exemplo, ao analisar a altura do som da informação, devemos considerar a distância entre o alto-falante e o receptor. Além disso, ele também estudou variáveis ​​sociais e os valores sociais que lhes são atribuídos. Assim como a variável social gênero, existem alguns valores, como se o falante está falando com o sexo oposto. Goffman acredita que os estudiosos cujo objeto de pesquisa é a conexão da linguagem da fala ou da estrutura social devem prestar atenção às condições sociais. Situações imprevisíveis devem ser avaliadas como qualquer outra forma de organização social. Goffman afirmou que a situação social tem um valor próprio, ou seja, único.

  • Trazendo também no texto “Individuo, pessoa e biografia: a sociologia da vida cotidiana”, que um indivíduo pode ser considerado o ponto central na distribuição de pessoas que o conhecem ou o conhecem pessoalmente apenas pelo nome, e todas essas pessoas podem ter informações ligeiramente diferentes sobre ele. Mesmo que um indivíduo muitas vezes entre em contato com outras pessoas que o conhecem de forma diferente no contato diário, essas diferenças geralmente não são incompatíveis, verdade, uma certa estrutura personalíssima única será mantida. Ele dá o exemplo da “relação entre um homem e seu chefe, e sua relação com seu filho, podem ser tão diferentes que ele não pode desempenhar o papel de um empregado enquanto desempenha o papel de um pai. No entanto, quando o homem e seu filho estão caminhando, eles descobrem que é possível cumprimentar e apresentar o patrão sem ter que, o filho ou o patrão reorganizam a sua identificação pessoal com esta pessoa, ao mesmo tempo que compreende a existência e o papel do outro.” Tendo como certo que os contatos aparentemente aleatórios da vida cotidiana ainda podem estabelecer uma certa estrutura que conecta o indivíduo com a biografia, tudo por conta da multiplicidade do "eu" que permite, ao indivíduo, ter muitas faces, expondo cada uma delas em diferentes nichos de pessoas, tendo diversos ângulos de análise de sua personalidade, dentro de cada um deles.

SÍNTESE DO FILME

  • O filme retrata a história de Martin Vail um renomado advogado que adorava a atenção da mídia, vendo um jovem acusado de crimes hediondos pela televisão, Vail vendo sua repercussão rapidamente se interessou pelo caso, oferecendo seus serviços gratuitamente ao jovem.

Esse jovem era Aron Stampler, que ate o momento era o principal suspeito de matar o arcebispo Rushman. Martin conhecendo o melhor o jovem acredita que ele é inocente e decide que irá provar isso de qualquer forma perante ao júri. Por sofrer durante anos sendo abusado por seu pai, o garoto foi viver na igreja onde veio a conhecer o arcebispo, se tornando então seu ajudante. Focado na forma de provar a inocência do jovem, o advogado juntamente com seus associados, iniciam uma investigação para que encontrem os verdadeiros motivos do assassinato, vindo a descobrir que o arcebispo tinha alguns conflitos com pessoas de má índole e que também não era um bom exemplo como pessoa pois, ele abusava dos demais jovens que ficavam na igreja.

Por sofrer tais abusos Aron desenvolveu problemas psicológicos, onde o mesmo durante sessões com uma psicanalista expõe o que seria sua segunda personalidade, que se denominava Roi, que tinha um comportamento mais agressivo ao ser pressionado diante do crime, quando o jovem voltava a seu verdadeiro “eu” não lembrava de nada o que tinha acontecido, e como Martin já tinha decidido que não iria declarar insanidade mental ele continua a buscar outros suspeitos para o crime, porém de ante dos fatos ficava cada vez mais difícil de inocentar o réu. Já a promotora do caso Janet, com quem Martin já teve um caso, pensa que o caso está ganho e que o júri declararia o réu culpado, usando da brutalidade do crime como arma para condena-lo. Porém, Martin ao chegar a conclusão que irá perder o caso, decide fazer com que o jovem exponha sua segunda personalidade diante de todos, para que seja disposto a ele insanidade mental, vindo então a provocar o jovem sabendo que a promotora também iria fazer o mesmo, até que então o garoto expõe seu segundo “eu” atacando a promotora brutalmente. Ao fim a juíza declara insanidade ao jovem findando o julgamento. Martin ao ir se despedir de Aron na sela, descobre toda a farsa do jovem, pois o mesmo se desculpa por ter atacado a promotora, porém no que antes se acreditava era que ele não lembrava dos fatos quando estava em sua outra personalidade. Vindo então o Jovem a assumir que nunca existiu um Aron, mas sim um Roi.

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