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A Historia Das Coisas

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Por:   •  11/3/2015  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  295 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

No fim da Idade Média, as trocas intensificaram-se, sobretudo entre regiões, obrigando os mercadores a transportar consigo elevadas quantias em moeda de ouro e prata, o que devido à insegurança, se tornava muito perigoso. Para resolver esta questão, os comerciantes depositavam as suas moedas num cambista (banqueiro) de uma cidade, recebendo em troca um certificado de depósito ou uma letra de câmbio com a inscrição do valor aí depositado, podendo ser levantado em cidade mesmo distante.

2 HISTORIA DA EVOLUÇÃO DA MOEDA.

As moedas foram uma tentativa bem sucedida de organizar a comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de moedas, pois de acordo com alguns, a China utilizava moedas cunhadas antes do século VII a.C., época que é creditado ao povo lídio esta realização.

Durante muitos anos, a moeda possuía um valor real, que dependia do metal de que era feita. Sendo a moeda em ouro ou prata, o valor da moeda correspondia ao seu peso em metal precioso, por esta razão as lojas dispunham de uma balança para pesar a moeda e assim efetuar a transação. Era a fase da moeda pesada. Como este método não era de facto muito prático passou-se a outra forma, a moeda contada. A moeda assumia agora a forma de pequenos discos redondos, com pesos determinados, bastando contar os discos para determinar a quantidade de ouro ou de prata desejada.

Agora, era necessário garantir a sua autenticidade e o seu peso, o que levou ao rei, ao senhor feudal ou ao imperador a inscrever em cada uma das faces da moeda o seu escudo, a sua cara ou o seu selo, de forma a dar confiança às pessoas sobre a sua autenticidade e valor. A moeda passou então a ser cunhada.

Desta forma, a moeda papel transformou-se em papel moeda. Passando agora apenas o Estado a poder emitir papel moeda, os bancos continuam a aceitar os depósitos dos seus clientes, não em ouro mas em notas de banco, dando ordens ao seu banco, através de cheques, para movimentar a sua conta. Surge assim um novo instrumento monetário, a moeda escritural. Este instrumento novo traduz-se em inscrições contabilísticas pelos bancos nas contas dos seus clientes, que previamente constituíram um depósito à ordem.

3 As Funções da Moeda

Diariamente utilizamos a moeda para pagar bens e serviços que necessitamos e como todos os bens são expressos em moeda única é simples compararmos o valor década um deles.

Habitualmente distinguem-se as três funções desempenhadas pela moeda numa economia que são elas:

 Meio de pagamento ou instrumento de troca

 Unidade de conta ou medida de valor

 Instrumento reserva de valor

Meio de pagamento ou instrumento de troca: Serve nos atos de compra e venda funcionando como meio intermediário das trocas, desde que a quantidade de moeda permita alcançar qualquer bem ou serviço, bem como liquidar qualquer divida. Exemplo: Pagamento da conta do telefone.

Unidade de conta ou medida de valor: O escudo em Portugal era a unidade de medida que permitia estabelecer o valor dos bens em relação aos outros, hoje em dia denomina-se pelo Euro. Sabendo o preço de um bem, fazendo as contas sabe-se o valor total dos bens adquiridos. Exemplo: Um caderno custa 1,50€, logo três cadernos custam 4.50€.

Instrumento de reserva de valor: É possível guardar moeda, ou seja poupar, para adquirir bens ou serviços no futuro, podendo assim ser utilizada em qualquer momento.

O fato da elevada liquidez da moeda, persuade a conversão imediata em meio de pagamento em que leva as pessoas a guardarem-na. Exemplos: Comprar uma casa é necessário poupar dinheiro, conversão “dinheiro” em ouro ou joias.

4 INFLAÇÃO: TIPOS DE INFLAÇÃO

A inflação pode ser caracterizada como a queda do valor de compra do dinheiro, ou até mesmo, como a queda do valor de mercado, sendo popularmente usada para remeter ao aumento geral dos preços. Em um processo inflacionário, o poder de compra da moeda cai.

Existem dois tipos de inflação:

• A inflação por demanda, que ocorre quando existe um excesso de demanda do produto em relação à demanda disponível. Para que ela seja combatida, é necessário que a política econômica busque ferramentas que possam vir a provocar a redução da procura;

• A inflação de custos, que está associada à inflação de oferta. Nesse tipo de inflação, o nível da demanda é mantido e os custos aumentam, ocasionando uma retração da produção, fazendo com que os preços do mercado também aumentem. As causas mais frequentes da inflação de custos são os aumentos salariais (que fazem com que o custo de um bem ou de um serviço aumente na mesma proporção), o aumento do custo da matéria-prima (que faz com que o custo final do bem ou do serviço também aumente) e a estrutura de mercado (decorrente da elevação dos lucros pelas empresas, acima do aumento dos custos de produção).

1 INTRODUÇÃO

No fim da Idade Média, as trocas intensificaram-se, sobretudo entre regiões, obrigando os mercadores a transportar consigo elevadas quantias em moeda de ouro e prata, o que devido à insegurança, se tornava muito perigoso. Para resolver esta questão, os comerciantes depositavam as suas moedas num cambista (banqueiro) de uma cidade, recebendo em troca um certificado de depósito ou uma letra de câmbio com a inscrição do valor aí depositado, podendo ser levantado em cidade mesmo distante.

2 HISTORIA DA EVOLUÇÃO DA MOEDA.

As moedas foram uma tentativa bem sucedida de organizar a comercialização de produtos, e substituir a simples troca de mercadorias. Há divergências sobre qual povo foi o primeiro a utilizar a técnica da cunhagem de moedas, pois de acordo com alguns, a China utilizava moedas cunhadas antes

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