A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS
Por: Rayssa Gomes • 24/10/2022 • Tese • 4.295 Palavras (18 Páginas) • 125 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ [pic 1]
CURSO DE PSICOLOGIA
RICARDO DA SILVA DE MEDEIROS LÁZARO
A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS
RIO DE JANEIRO
2022
RICARDO DA SILVA DE MEDEIROS LÁZARO
[pic 2]
A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS
A música nas pessoas que malham
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina “Produção Avançada de Trabalho Acadêmicos I”, como um dos requisitos parciais para a obtenção do grau de Bacharelado em Psicologia, com a orientação da Profª. Liana Furtado Ximenes.
RIO DE JANEIRO
2022
SUMÁRIO[pic 3]
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 PROBLEMA 4
1.2 JUSTIFICATIVA 4
1.3 OBJETIVOS 5
1.3.1 GERAL 5
1.3.2 ESPECÍFICOS 5
2 REFERENCIAL TEÓRICO 5
2.1 MÚSICA, DESEMPENHO ESPORTIVO E PARÂMETROS HEMODINÂMICOS E BIOQUÍMICOS 5
2.2 EXERCÍCIO CARDIOVASCULAR SUBMÁXIMO E DIFERENTES TIPOS DE MÚSICA 6
2.3 MÁXIMO EXERCÍCIO CARDIO E MÚSICA 7
2.4 FATORES PSICOLÓGICOS NO DESEMPENHO ESPORTIVO 8
2.5 FATORES PSICOLÓGICOS NA ATIVIDADE FÍSICA 12
3 METODOLOGIA DA PESQUISA 13
4 CRONOGRAMA 14
5 REFERÊNCIAS 15
1 INTRODUÇÃO
Muitos psicólogos esportivos recomendam ouvir música como parte da preparação mental do atleta para a competição. Relacionar música e esporte desperta interesse há muitos anos; no entanto, hoje, os achados ainda são contraditórios. A utilidade da música parece ter sido demonstrada como auxiliar na aprendizagem e na melhoria das capacidades motoras e, em ambiente hospitalar, para reduzir a ansiedade e o stress face a várias doenças e a vários testes de diagnóstico invasivos(ALVES,2017).
Muitos trabalhos defendem a importância do ritmo da música para aumentar o desempenho esportivo, pois parece haver uma predisposição inata no homem para sincronizar os movimentos, com o qual, auxiliados por um ritmo musical elevado (> 100 bpm), os atos motores seriam mais eficientes e, consequentemente, o desempenho físico poderia ser melhorado. Praticamente todos os estudos concordam com a capacidade da música de dissuadir estímulos externos e focar a atenção do sujeito na tarefa física que está realizando, minimizando a sensação de fadiga que acompanha o exercício (CASPERSEN,2015).
A importância da música despertar uma experiência extramusical e uma associação esportiva por parte do indivíduo também é relatada e não necessariamente deve ser uma música “conhecida” pelo atleta. É difícil encontrar trabalhos estruturados de forma semelhante na literatura científica, portanto, muitas variáveis interferem na comparação adequada entre os estudos publicados. Hoje, o quanto a música ergogênica tem realmente não parece ter uma resposta ainda, apesar de parecer haver evidências suficientes para considerá-la uma arma psicológica.
Hoje, muitas das atividades físicas praticadas por grande parte da população são acompanhadas de música. A grande maioria das atividades dirigidas em centros poliesportivos (aeróbica, salsa, funk , etc.) afirmam "sentir-se mais bem preparados" para enfrentar uma competição, caso tenham se "estimulado" previamente com sua música favorita
Este artigo de revisão está estruturado da seguinte forma: inicialmente, são apresentados os primeiros estudos sobre música e melhoria do desempenho esportivo, que datam de muitos anos, daí sua simplicidade no desenvolvimento e aplicação de métodos e protocolos.
As várias qualidades físicas estudadas e as diferentes formas de aplicação da música ao exercício foram separadas em diferentes seções (exercício cardiovascular submáximo, com análises bioquímicas e hemodinâmicas, com diferentes tipos de música; exercício supramáximo; execução ótima do gesto esportivo; diferentes faixas etárias exercício isométrico,segundo Blair (2018)
1.1 problema
Qual a importância que a música tem no treinamento esportivo?
1.2 justificativa
Na década de 1980, surgiram estudos que consideravam a frequência cardíaca (FC) como um indicador do ritmo intrínseco do indivíduo. Por outro lado, diversos estudos expõem a tendência de preferência de ritmos musicais entre 70 e 100 bpm, pela grande maioria das pessoas. Posteriormente, procurou-se relacionar ambos os achados, de modo que a preferência de um ritmo musical seja condicionada pela frequência cardíaca basal do indivíduo. Estudos, nessa época e, mais recentemente, parecem ter encontrado uma correlação positiva entre frequência cardíaca e ritmo musical preferido(DANTAS,2014).
Trinta e dois estudantes de educação física (16 homens e 16 mulheres) realizaram, cada um, 3 testes de estresse submáximo em cicloergômetro separados por uma semana. As condições em que os 3 testes foram realizados foram:
- Teste A: música cujo ritmo (100 bpm) serviu de guia para os sujeitos como ritmo de pedalada (50 bpm).
- Teste B: música cujo ritmo (125-135 bpm) diferia da pedalada (50 bpm), embora esta última fosse guiada por um estímulo luminoso (100 bpm).
- Teste C: sem música, mas com estímulo luminoso (100 bpm) como guia.
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