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A Investigação Filosofia

Por:   •  10/8/2023  •  Bibliografia  •  4.106 Palavras (17 Páginas)  •  48 Visualizações

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ms        todologia da

pesquisa científica

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gr8ffcs de Ew'a ProflecJonal Churipagnat Ay. Bento oonçalve4,        Bti Zona: 39-17&1

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FICMA CATALOORAFICA

(Preparada pelo Centro de Catalogaçgo-na-fonte, Cãmara Brasileira do Livro, SP)

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  1. Metodologia da pesquisa 001.42 (17.)
  2. Metodologia e pesquisa 001.4 (J8.)
  3. Monografias : Redação : Retórica 808.066
  4. Pesquisa : Metodologia 001.42 (17.)
  5. Peequiaa e metodologia 001.4 (16.)
  6. Redação : Monografias : Retórica 808.066
  7. Trabalhos monogr8ticos : Redação  : Retórica 808.066

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A  IHICIAÇAO  NA  INVESTIGAÇÃO  FILOSÓFICA

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O prestígio atual do trabalho de pesquisa e o uso desmedido do vocábulo no âmbito universitário e fora dele (inclusive no jor- nalismo e através de outros meios de comunicação de massa) tem levado, explícita ou implicitamente, a formas ainbíguas de trabalho universitário que conduzem, em definitivp, 1 progressiva deteriora- ção da verdadeira pesquisa. Estas considerações poderiam estender- se à investigação científica em geral — e, em certa medida, a temos levado em conta ao longo deste livro —, mas nosso objetivo, neste momento, é circunscrever-nos ao problema da investigação no campo da filosofia.

Deve-se começar por distinguir três níveis: a) a formação de pesquisadores; b) a iniciação na investigação e c) a investigação em sentido estrito. Os seminários de filosofia, por exemplo, tém por finalidade essencial a preparação dos estudantes para futuras tarefas de investigação. Por isso, esses professores que convocar os jovens “para pesquisar" enganam os alunos (e se enganam a si próprios). Por outro lado, os seminários são úteis e cumprem sua razão de ser quando excrcitaztt os alunos no uso correto dos instrumentos necessários para a investigação filosófica: obras de referência, fontes, dicioná- rios r enciclop6dias, léxicos gerais e especiais. Neles deve-se aprender também a organizar interior e exteriormente um escrito (ensaio, livro, tese, artigo) e iniciar-se na redação, na análise semântica dos escritos filosóficos e na crítica objetiva e rigorosa.

Bntre os perigos que espreitam esta forma de trabalho univer- sitário registraremos dois dos mais freqüentes: a conversão do se- minário em uma aula magistral, corri pouca ou nenhuma partici-

pação dos alunos, e a deformação do trabalho de estudo, transfor- mado em cristina pedante ou em dialética superficial.

Como a finalidade deste capítulo é a iniciação na investigação Noaófica, deixã-la-emos para o final, tratando agora da investigação filosófica em sentido estrito. Este tipo de investigação compreende dois planos: a criação original e os estudos de história da filosofia. O trabalho original, que constitui o sentido e a razlo de ser da filosofia, traduz-se nas grandes obras filosóficas. Uma largn tra- dição ocidental tem depreciado a filosofia não escrita, isto é, o ensino oral-,  todavia,   os  grandçs  mestres   da  metaflsica   oriental   centraram seus ensinamentos na tradição oral, e, inclusive no Ocidente, co- nhecemos   alguns representantes desta forma de filosofar:   Pitàgoras e Sócrates.

O filósofo original “traduz”, em uma linguagem que em muitos casos lhe e própria, seu conhecimento de uma realidade quase sempre inelãvel e finica. O grau de legitimidade de seu conhecer depende da “agudeza”   e da “penetração”   de   sua   “visão”, e a coerência   e o rigor de sua linguagem estão condicionados por sua capacidade para ‘traduzir” o que viu ou acreditou ver. Isto explica ac dife• rentes formas que a linguagem dos filósofos originais assume: o poema, a autobiografia, o tratado científico, a descrição fenomeno- lógica, o relato simbólico e o uso das analogias, alegorias e metáfmas. Parinénides, Xenófanes o Emp6docles escreveram poemas e a autor parte dos textos de metafísica oriental também foram escritos em ver- sos. Todavia, tanto os hexâmetros gregos de Parinénides como os hioos do Rig Veda ou as estãncias do Tao-Te-King têm uma intenção metafísica antes que estética.

A obra de filosofia original está escrita, portanto, em uma lin- guagem também original, mesmo quando seja posslvel assinalar um uso generalizado da linguagem corrente em função técnica e do vma- bulário filosófico canónico. Para usar expressões da semântica filo- sófica contemporânea, diremos que a linguagem do filósofo 6 uma linguagem de •b i‹ to, enquanto que a linguagem do historiador da filosofia é uma metãlinguagem, isto t, uma linguagem sobre outra linguagem. As peculiaridades das respectivas linguagens de objeto dos filósofos justificam a ezisttncia de léxicos especiais. Por exem- plo, para a filosofia antiga, o Lcziquc de la longuc philasophiq c zi religieuse de Pintou, de Edouard des Places (Paris, Lcs Belles Lcttres, 1964); para filmofia iiiedieval, o Dictionary of sth o&rtic philmophy, de Bernard Wuellner (Bruce, 1956) ; para filosofia moderna, o He- gel-Lexlkon, de H. Glockener, em 4 volumes, apêndice à sua edigão dos obras completas (Stuttgart) ; para filosofia contemporânea, o

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Index zu Heidtggers ”Sein und 2eit”, de Hildegard Fieck (Nie- meyør, Tubinga, 1961)•••.

O problema se complica ainda mais quando sc trata de pensa- dores orientate, sobretudo quando traduzidos eai llnguas modcmas, pela diferença esscncial cxistente cntre sstai c as llnguas zogredes ou mctaJtr originals. Na realidade, toda tradução de um texto oriental exigc o conhecimento da doutrina que o informa e somente pode scr realizada através de uma versão com notas explicativas.

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