A MODERNIDADE E O MEIO AMBIENTE: ALIENAÇÃO E A CRISE SOCIOAMBIENTAL
Por: Renanduarte63 • 14/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.083 Palavras (5 Páginas) • 276 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA/ LICENCITATURA EM FILOSOFIA:
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR (A) TUTOR (A): THAUNA PAIVA DE SOUZA GOMES.
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA:
A MODERNIDADE E O MEIO AMBIENTE: ALIENAÇÃO E A CRISE SOCIOAMBIENTAL.
ALUNO (A) AUTOR (A) DA ATIVIDADE: RENAN RODRIGUES DUARTE
DATA: 03052019
As transformações sociais, econômicas e políticas iniciadas no final da idade média, nas principais cidades europeias redefiniram a relação homem/natureza, mudaram o conceito de tempo e propiciaram a afirmação de um novo espírito científico. Mas as ideias de progresso e esclarecimento surgidas neste novo contexto de cultura, na verdade, rompem completamente com antiga maneira de ver a natureza e como homem se relaciona com ela.
A aproximação entre homem e natureza se torna cada vez mais utópica e a razão dessa utopia, é a nova mentalidade de produção, o homem passou a ver a natureza como bem de exploração e não mais como o ambiente em que abita e coexiste.
Os padrões de produção e consumo como evidenciados nas sociedades industrializadas não poderiam ser mantidos, levando-se em consideração os recursos do planeta. Assim como não se poderia impor um modelo de desenvolvimento às nações, supondo o tipo de consumo praticado pelos países industrializados. Embora o crescimento da consciência tenha tido um impacto sobre os sistemas de produção, mudando o estilo de vida, particularmente nos países industrializados, ela também foi direcionada para padrões incompatíveis com a sustentabilidade. (UNESCO, 2005, p.28)
As relações estabelecidas entre o ser humano e natureza em virtude do modo de produção capitalista (pode-se ressaltar, por exemplo, a ideia de progresso desenfreado a partir do desenvolvimento tecnológico e da “dominação” sobre a natureza) naturalizaram-se a ponto de não se reconhecerem ou se pensarem outras formas de se relacionar. Se as relações sociais se materializam/se coisificam nas relações entre as mercadorias e acabam se materializando nas relações com a natureza, não há como desvincular a discussão ambiental da análise crítica e histórica acerca do modelo atual, o que, consoante Loureiro (2006), tem sido feito por movimentos ambientalistas, mídia, Estado, empresas. Dessa forma, entende-se que o materialismo histórico e dialético pode subsidiar o aprofundamento teórico reflexivo para a EA.
Parte-se do pressuposto de que a educação ambiental é urgente visto que ao se olha de forma atenta as ruas dos grandes polos urbanos não se vê mais áreas verdes, e si uma grande floresta de concreto. Os entornos dos bairros menores e afastados como, o bairro Milanês, situado na cidade de Contagem, em Minas Gerais. Tudo o que se vê é, lixo nas ruas, esgoto a céu aberto, mato nas calcadas, poucas áreas de interação com a natureza e um reflexo do consumo exagerado e da grande produção de lixo.
A obsessão humana por alienar-se da natureza acabou por revelar que quanto mais o homem se julga emancipado da sua condição biofísica mais ele dependente dela. Ou, ainda, que quanto mais o homem artificializa a natureza, quanto mais ele crê ter desvendado seus mistérios, tanto mais se revela sua condição dependente da natureza, afinal e da natureza que homem extrai os meios de sobrevivência.
A prática da educação ambiental deve ser trabalhada de forma a atender todos os níveis de escolaridade, pois está nas mãos do homem o equilíbrio ou desequilíbrio do meio ambiente. É agindo de maneira sistemática, permanente e contínua que as ações do “homem” fluirão de forma positiva e consciente em relação ao meio em que está inserido.
Para tanto, Gestão Educacional e Gestão Ambiental devem ser unidas para trabalhar os mesmos objetivos e na mesma direção para obter melhor qualidade de vida e respeito ao meio em que se vive, já que o meio ambiente preservado é a garantia de existência dos seres vivos.
O importante não é apenas identificar o problema e sim buscar soluções e recursos para a melhoria e equilíbrio do meio ambiente.
O caso é alarmante, pois, a cada dia, a sobrevivência para todos os seres vivos torna-se mais difícil.
A Educação Ambiental resume-se na prática de atitudes sustentáveis as quais são geradas de diferentes formas: palestras, discussões, projetos, debates, mudanças de atitudes através da conscientização, leitura constante de reportagens que retratam as questões ambientais da atualidade e outras que deveriam ser consolidadas no meio social, analisando as atitudes humanas buscando alternativas que propiciem uma boa relação entre o indivíduo e o meio em que vive.
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