A PROMESSA LIEBERSON E OS MECANISMOS INTERNOS DO GOSTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

A “OBJETIVIDADE” DO CONHECIMENTO NA CIÊNCIA SOCIAL E NA CIÊNCIA POLÍTICA – 1904

A PROMESSA

LIEBERSON E OS MECANISMOS INTERNOS DO GOSTO

Manaus

2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

ANTONIO ALEXANDRE DA SILVA NETO

JACIVANI DA SILVA MOURA

JENNEFER LIMA DE SOUZA

PATRICIA CAROLINE NASCIMENTO

SANMYA CASSIA SOUZA DE SOUZA

A “OBJETIVIDADE” DO CONHECIMENTO NA CIÊNCIA SOCIAL E NA CIÊNCIA POLÍTICA – 1904

A PROMESSA

LIEBERSON E OS MECANISMOS INTERNOS DO GOSTO

Trabalho solicitado pelo professor Tiago da Silva Jacaúna, que ministra a matéria de Sociologia, da Universidade Federal do Amazonas, da turma de Ciências Contábeis de período vespertino.

Manaus

2013

A PROMESSA

Ao logo dos tempos, o homem enfrenta privações no seu cotidiano relacionadas a transformações do ambiente externo em que vivem. Para Wright Mills este fenômeno desenvolveu o conceito de “imaginação sociológica”.

  Dificilmente o homem relaciona sua vida com o curso das transformações históricas. Eles sentem a necessidade constante de uma qualidade de espírito capaz de desenvolver a razão que o ajude a entender o que acontece no mundo e dentro deles mesmos.  De acordo com Mills, a imaginação sociológica traz o entendimento dos fatos históricos juntamente com sua vida íntima. Ela permite compreender o que acontece no mundo e o que acontece com os homens, como minúsculos pontos de cruzamento da biografia e da história. Esse é o seu dever e a sua promessa.

A distinção entre as “perturbações” e as “questões” é um instrumento essencial da imaginação sociológica. As perturbações estão diretamente relacionadas as próprias experiências pessoais do indivíduo e sua atividade consciente. As questões ultrapassam os ambientes sociais a fim de formar uma estrutura mais ampla da vida.

Para formular as questões e as preocupações entra-se no conceito de “bem estar” e “crise”. O bem estar ocorre quando os valores são estimados e não sofrem com o peso de ameaças. Já a crise ocorre quando os valores são estimados, porém sofrem com o peso de ameaças. Mas supondo que as pessoas não tenham consciência de valores aceitos e nem de qualquer ameaça, elas experimentam a chamada indiferença. Já quando as pessoas não têm consciência dos valores, contudo sentem a ameaça, elas sofrem com a inquietação.

Para chegar-se a compreensão das modificações de muitos ambientes pessoais é preciso atentar para as modificações estruturais. Ser capaz de identificar as várias ligações entre esses ambientes pessoais é ser possuidor da imaginação sociológica.

Atualmente muitas modas intelectuais são jogadas na sociedade, e a rapidez com que surgem é a mesma com que são substituídas. Para que isso não ocorra é necessário o estabelecimento de um denominador comum que vise os interesses intelectuais mais gerais e que se não chegar a um consenso, pelo menos, a um ponto proveitoso de ser levado à frente, à continuidade. É preciso salientar que o uso da imaginação sociológica é o ponto de partida para os trabalhos que possam realizar. Deixando de desenvolvê-la ou usá-la estão deixando de atender as finalidades a que elas foram disponibilizadas.

A Ciência Física vem perdendo o título de principal denominador comum devido a presença constante de reavaliações. Já a Ciência Social, que objetiva se tornar uma ciência de caráter empírico, promete abrir o caminho para novos começos.

A “OBJETIVIDADE” DO CONHECIMENTO NA CIÊNCIA SOCIAL E NA CIÊNCIA POLÍTICA

A Sociologia explica as pessoas, coisas que parecem óbvias aos leigos no assunto. A Ciência Empírica, nunca poderá estabelecer normas e ideais obrigatórios para a prática, pois sempre nessas análises são envolvidos os juízos de valor do autor, que por sua vez tem origens subjetivas. A partir deste pressuposto pode-se tomar consciência de que qualquer fim ambicionado pelas pessoas custará algo ou poderá custar. Esta ciência implica que ao tomar-se posição a favor de determinados valores, automaticamente, esta pessoa, estará contra outros valores.