A Sociedade atual e direitos
Por: vicente1234 • 8/6/2018 • Trabalho acadêmico • 416 Palavras (2 Páginas) • 181 Visualizações
Sociedade atual e direitos
Geração de direitos (Norberto Bobbio)
Primeira: liberdade (não-agir do Estado), propriedade (direitos individuais)
Segunda: sociais (ação positiva do Estado) – educação, saúde, trabalho
Terceira: solidariedade, fraternidade – paz, proteção do agrupamento humano
Há autores que falam de outras gerações
Quarta: bioética – proteção contra a manipulação, direito à informação advinda da pesquisa genética
Quinta: cibernética e informação
Controvérsia: alguns enquadram essas duas dimensões nas anteriores
Vários tipos de direitos
Direitos fundamentais são aqueles dos quais nenhum homem pode ser despojado
Ideia baseada na concepção de um homem genérico, igual aos demais
Ideia de princípio de Humanidade
Não faz sentido falar em igualdade em uma sociedade baseada em privilégios
Não se pode conceber liberdade religiosa em locais em que a religião é a base da explicação da realidade
Ideias de Bauman
Zygmunt Bauman: constituição de conceito de modernidade líquida (fluidez apontada anteriormente levada ao extremo)
Dissolução da ideia de comunidade
Redes têm um formato parecido, mas permitem o abandono (unilateral)
Se formam individualmente e permitem, de certa forma, a constituição de identidade
Isso acontece no Ocidente, e não no Oriente Médio
Caso das manifestações no Irã, Síria etc
Diminuição da força da política
Formas do medo assumindo o espaço da “real” política
O Estado passa a ser um gestor dos grandes medos
Zygmunt Bauman: desconfiança da “eficácia das redes”
Apresentação da ideia de vigilância a partir das redes
A autoexposição permitiria conhecimento sobre elementos sobre a vida e a vigilância e localização das pessoas
O “medo” ou sensação de permanente insegurança cria a possibilidade de aceitação de mais vigilância
A vida se torna uma sucessão de pânicos
Observação: medos coletivos (catástrofes naturais, falta de água, terrorismo, epidemias, “bug” do milênio etc); medos individuais (perda do emprego, assaltos etc)
Torna-se também uma eterna luta contra os temores
Zygmunt Bauman: medo constante leva o ser humano a viver o presente (não deixe para depois o que se pode fazer hoje); leva a entregar ao Estado a possibilidade de limitar as liberdades
Consequências:
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