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A importância da lógica e da argumentação

Relatório de pesquisa: A importância da lógica e da argumentação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/7/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.777 Palavras (12 Páginas)  •  1.011 Visualizações

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Sumário

A importância da lógica e da argumentação 3

O surgimento da Lógica 3

Os sofistas e sua contribuição para retórica 4

Lógica formal e lógica dialética no direito 5

O que é lógica aristotélica 5

Lógica matemática 6

Lógica filosófica 6

Lógica de predicados 6

Lógica de vários valores 7

Lógica e computadores 7

Tipos de lógica 8

O que é Logica 8

Termo e Proposição 8

Princípios da lógica 9

Lógica de argumentação 9

Tipos de argumentação de dedução e indução 10

O que é falácia 10

Bibliografia 11

A importância da lógica e da argumentação

A importância da lógica

Uma vez que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que esta possa ser encontrada. Assim, a lógica é uma área da filosofia que tem como objetivo o estudo de processos válidos e gerais pelos quais atingimos a verdade.

Em relação à filosofia a lógica tem grande importância, uma vez que os filósofos procuram a verdade e apenas consideram certo aquilo que é verdadeiro universalmente. Assim, como a lógica procura encontrar a verdade há uma relação estreita entre lógica e filosofia. Apesar desta relação, os lógicos são geralmente matemáticos, dada a elevada tecnicidade e precisão de que se serve a lógica para encontrar conhecimentos verdadeiros. Existe, por isso, uma relação estreita entre a lógica e a matemática.

A importância da Argumentação

A argumentação é fundamental em todas as áreas da atividade humana onde não possa ser estabelecida uma verdade racionalmente demonstrada. Fora do campo da lógica, da matemática e de alguns campos das ciências exatas, as verdades devem assentar na produção de provas sustentadas em observações da realidade e em conjecturas racionais, assentes em premissas razoáveis e consensualmente aceitas, com base numa discussão séria, livre e aberta. A argumentação exclui o uso da força e pressupõe que os interlocutores estejam sempre em pé de igualdade e possam fazer um uso livre e autónomo da sua razão, em todas as circunstâncias.

O surgimento da lógica

As causas do surgimento da Lógica encontram-se na antiga Grécia. As polémicas geradas pela teoria de Parménides e os famosos argumentos de Zenão (490 - 425 A.C.), que negavam a realidade do movimento fazendo um uso indevido do princípio da não contradição, contribuíram para a distinção dos conceitos, para se ver a necessidade de argumentar com clareza mediante demonstrações rigorosas, respondendo às objecções dos adversários. Mais tarde, as subtilezas dos sofistas, que reduziam todo o saber à arte de convencer pelas palavras, levaram Sócrates (469-399 A.C.) a defender o valor dos conceitos e tentar defini-los com precisão. Assim a Lógica como ciência vai-se formando pouco a pouco, principalmente com Sócrates e Platão (427-347 A.C.).

É porém com Aristóteles que se dá o verdadeiro nascimento da Lógica. Para mostrar que os sofistas (mestres da retórica e da oratória) podiam enganar os cidadãos utilizando argumentos incorretos, Aristóteles (384-322 A.C.) estuda a estrutura lógica da argumentação. Revela, assim, que alguns argumentos podem ser convincentes embora não sejam corretos. A lógica, segundo Aristóteles, é um instrumento para atingir o conhecimento científico, já que só se pode chamar de ciência aquilo que é metódico e sistemático, ou seja, lógico. Na obra Organon ("Instrumento") Aristóteles define a lógica como um método do discurso demonstrativo que utiliza três operações da inteligência: o conceito, o juízo e o raciocínio. O conceito é a representação mental dos objetos. O juízo é a afirmação ou negação da relação entre o sujeito (o objeto) e o seu predicado. E o raciocínio é a operação que leva à conclusão sobre os vários juízos contidos no discurso. Os raciocínios podem ser analisados como silogismos, nos quais uma conclusão se segue de duas premissas.

Os sofistas e sua contribuição para retórica

Os sofistas são descritos como alguém que usa de raciocínio capcioso, de má-fé, com a intenção de enganar, os sofistas foram os primeiros professores na história da educação (e enriqueceram com isso), ensinando a arte de argumentar e persuadir.

A Retórica surgiu na antiga Grécia, ligada à Democracia e em particular à necessidade de preparar os cidadãos para uma intervenção ativa no governo da cidade. "Rector" era a palavra grega que significava "orador", o político. No início esta não passava de um conjunto de técnicas de bem falar e de persuasão para serem usadas nas discussões públicas. A sua criação é atribuída a Córax e Tísis (V a.C), tendo sido desenvolvida pelos sofistas que a ensinaram como verdadeiros mestres. Entre estes destacam-se Górgias e Protágoras.

Os sofistas adquiriram durante o século V a.C., grande prestígio como professores de Retórica. A Retórica era antes de mais o discurso do Poder ou dos que aspiravam a exercê-lo. "O orador, escreve Chaim Perelman, educava os seus discípulos para a vida ativa na cidade: propunha-se formar homens políticos ponderados, capazes de intervir de forma eficaz tanto nas deliberações políticas como numa ação judicial, aptos, se necessário, a exaltar os ideais e as aspirações que deviam inspirar e orientar a ação do povo.". O discurso retórico visava a ação, por isso se propõe persuadir, convencer os que escutam da justeza das posições do orador. Este primado da ação leva a maioria dos sofistas, a desprezarem o conhecimento daquilo que discutiam, contentando-se com simples opiniões, concentrado a sua atenção nas técnicas de persuasão. Foi sobretudo contra este ensino que se opuseram Sócrates e Platão. Ambos sustentaram que a Retórica era a negação da própria

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