A importância de usar o pensamento radical

1. Utilizando-se de todo o conteúdo teórico apresentado no módulo virtual e de todo conhecimento passado pelo orientador do curso, o ser humano possui três características da reflexão filosófica, também conhecidas como características do pensamento, são elas: Radical, rigorosa e de conjunto. De acordo com o conteúdo disponibilizado no módulo virtual, possuímos três características da reflexão (ou do pensamento) filosófica: Radical, rigorosa e de conjunto:

Quanto ao pensamento radical, este busca uma reflexão interior, ele é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento, ou seja, é buscar na raiz uma explicação lógica a respeito de determinado assunto. Já o pensamento rigoroso procura apontar os pensamentos de forma justificável e que tenha coerência, sendo assim a sua ideia final não deixa com que hajam pensamentos paralelos, é uma resposta única e objetiva, não deixando espaço também para discussões com outros filósofos. O pensamento de conjunto elucubra assuntos diversos e abrangentes, ele relaciona diversos aspectos em um só meio, sendo assim o filósofo estuda assuntos abertos como o entendimento do que é ética, até aonde vai a moral, como funciona a política, entre outros.

Criando uma interseção entre os conceitos apresentados no vídeo e o que fora estudado na disciplina, pode-se analisar e assim perceber que o pensamento homogêneo é predominante no ser humano, um pensamento sem questionamentos, que age por impulso. A reflexão filosófica busca o contrário, ela visa questionar as dificuldades apresentadas no dia-a-dia do ser humano, tentando assim levar o indivíduo a sair da zona de conforto e conhecer a zona de aprendizagem. Sendo assim, utilizando-se do pensamento radical, por exemplo, o individuo pode parar e pensar para tentar entender o verdadeiro motivo daquilo que ele esta fazendo, se é aquilo que ele realmente procura na vida, buscar na raiz a sua vontade e assim entende-la e iniciar uma busca por esta. Sem trabalhar com tal pensamento, o ser humano que a si se questiona, nunca sairá da sua zona de conforto, e é isto que o vídeo busca tratar e demonstrar

2.

Opção de tema C – Ideologia e Alienação

Buscando limitar ou até eliminar a capacidade de questionamento das classes dominadas, a ideologia se torna um fenômeno utilizado para manter estas classes supracitadas dominadas e submissas às classes que detém o capital, esta que em muitas das vezes, utiliza de seu poder para manipular e ludibriar as classes inferiores dando a eles um falso senso de realidade positiva.

Já a alienação é uma força intrínseca em algumas pessoas, que não as deixam ter opinião própria e acabam agindo na influência da massa. Ela tira a identidade da pessoa e tira dela o discernimento quanto ao que o circunda, pois este passa a não conhecer mais o que se passa no mundo, a ele somente cabe o que a mídia impõe. Ela é utilizada, por exemplo, na hora que este indivíduo vai realizar uma compra onde este pode até não gostar tanto de tal objeto, mas ele o viu tanto nas propagandas que comprou o mesmo para que possa estar inserido na sociedade de alguma forma.

A relação existente entre a ideologia, a alienação e o vídeo apresentado é que todos remetem ao sistema da zona de conforto, onde o indivíduo simplesmente segue o que a ele é imposto sem ao menos questionar o que ocorre, se aquilo é correto, se é o que ele realmente quer ou precisa, por exemplo, se é aquele objeto que ele quer ou se ele esta sendo levado pela massa.

3. Na concepção grega o trabalho era realizado de acordo com as esferas da sociedade, os escravos, que faziam trabalhos braçais e considerados de pouca importância, eram chamados de “ponos” e as pessoas que contribuíam de forma ativa para a sociedade, de acordo com a visão deles, eram chamados de érgons, que eram as pessoas que desempenhavam papéis de cidadania, que pensavam.

Na idade medieval, devido à grande influência do cristianismo, a visão de trabalho mudou, ainda era considerado com um sacrifício, porém com a justificativa de ser utilizado para a purificação da alma, visto que na idade medieval a filosofia possuía raízes na fé,