ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
Casos: ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bismarquemaciel • 8/3/2015 • 973 Palavras (4 Páginas) • 322 Visualizações
ATIVIDADE NO PORTFÓLIO
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
CICLO DE APRENDIZAGEM 1
BISMARQUE MACIEL DE OLIVEIRA - RA xxx
TURMA – xxx
1.
O método da Antropologia Filosófica possibilita descobertas de traços gerais do ser humano e o diferencia dos demais seres. De forma majoritária, os pensadores da Antropologia Filosófica entendem que o primeiro momento do método é analisar os dados oriundos das ciências humanas. Após tal análise passa-se a etapa da autorreflexão, na qual apresenta o homem como ser transcendental, o qual apresenta em suas atitudes ações de interioridade, subjetividade. Não é possível estudar o homem sem analisar esta segunda etapa, qual seja, sua subjetividade que em muitos momentos sobrepõe sua racionalidade.
A Antropologia Filosófica analisa um discurso racional sobre o homem para que assim possa explicar sua essência a partir de categorias abstratas. Desse modo, é imprescindível a obtenção de experiências científicas, dos estudos dos seres em geral e das ciências do homem.
O conhecimento filosófico do homem pode ser obtido por cinco categorias, são elas: Totalidade – existe um princípio único com atividades diversas; Alteridade – indica o vínculo do homem com o mundo; Diferenciação – se trata da identidade de cada pessoa, tal identidade permanece independente do tempo; Dialética – nela está contida as três categorias anteriores, quais sejam: a totalidade, a alteridade e a diferenciação; e finalmente a Metafísica – que compreende o homem além do dado fenômeno.
Deve ater-se a complexidade do homem, não sendo possível, portanto, compreendê-lo em sua totalidade ante seu caráter transcendental. Desse modo, não basta uma simples análise existencial.
2.
As concepções do homem na antiguidade são apresentadas por vários pensadores, como Parmênides, Heráclito, Pitágoras, Sócrates, Platão e Aristóteles. Vejamos abaixo o pensamento de cada um deles.
Parmênides viu a capacidade do homem de raciocinar sobre as aparências e compreender a realidade. Já Heráclito percebeu no homem o ponto culminante da capacidade própria para perceber o sentido que as coisas possuem.
Pitágoras, por meio da doutrina da metempsicose, retratou a imortalidade da alma preexistente ao corpo. Sendo, portanto, a natureza da alma divina ao ponto que a do corpo é mortal, corruptível.
O homem descrito por Sócrates possui a capacidade racional de responder aos questionamentos éticos, tal atitude é própria de um ser espiritual. Sócrates destaca a consciência reflexiva do homem.
Para Platão, seguidor de Sócrates, o homem fica diferenciado pela alma. A alma espiritual simboliza a parte essencial do homem e o corpo é um simples instrumento dessa alma.
Em Aristóteles temos o homem como um ser unitário em substância e essência. Para Aristóteles matéria e forma inexistem separadamente, estando sempre em um composto. Está implícita, na teoria aristotélica, a noção de ato e potência.
Assim sendo, nos filósofos pitagóricos e em Platão, há a defesa que a alma e o corpo são de natureza diferente por pertencerem a mundos distintos em corpo (mundo sensível, corruptível) e alma (mundo ideal). Ficando o homem diferenciado pela alma. E em Aristóteles temos o ser humano como um ser unitário, não dissociando corpo e alma.
Na Filosofia Helenística temos a preocupação com a forma de vida, com o comportamento. Assim, Sêneca, Epíteto e Marco Aurélio partem da experiência do homem para explicar os questionamentos filosóficos.
Na Filosofia de Vida já não interessa a explicação filosófica, mas sim o valor que o homem atribui a si.
Sêneca define o homem como um ser racional em harmonia com a natureza, desse modo a razão dessa relação só exige a harmonia.
Após
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