ATPS ETICA E RALAÇÕES HUMANAS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

1º SEMESTRE

ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS

PROFESSOR EAD: MAURÍCIO DIAS

TUTOR PRESENCIAL: RICARDO ANTONIO LORENTE MÖLLER

TUTOR A DISTÂNCIA: ANDRÉ LUÍS NEGRETTO FLORINDO

INDAIATUBA / SP

2013

Sumário

1. Introdução (ética e administração)...............................pág. 02

2. A Ética Profissional no Filme “Amor Sem Escalas.....pág. 12

3. Conclusão ....................................................................pág. 14

4. Referências Bibliográficas...........................................pág. 15

1. Introdução (Ética e Administração)

Antes de falar sobre a aplicação da Ética Profissional em Administração, é preciso conceituar o que é Ética. Entre tantas definições, entendemos que esta é a que mais se encaixa quando por qualquer motivo discutimos Ética.

Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa propriedade do caráter. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.

O interessante nesta definição é que os padrões convencionais contidos nessa definição (proceder bem e não prejudicar o próximo), são padrões diretos e objetivos e que podemos e devemos aplicar em nossa vida pessoal e profissional.

Ter ética profissional é o indivíduo cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho.

Entendemos também que não basta apenas ser Ético. É necessário que aquele que é Ético procure usar de métodos que combatam a falta de Ética tanto com os quais convive em sociedade (família, amigos, entre outros) como em algumas situações que envolvam os profissionais com os quais trabalha.

Podemos nos deparar em nosso dia-a-dia profissional com algumas situações as quais a Ética é deixada de lado. Ex. o levar vantagem em algum negócio, o desrespeito ao cliente, omitir informações que possam prejudicar outros, obsessão pelo crescimento profissional mesmo que isso custe prejuízo a outros, enfim situações em que o profissional que se considera Ético não deve compactuar.

Quando observamos no CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR (Aprovado pela Resolução Normativa CFA nº353, de 9 de abril de 2008) em seu PREÂMBULO item III onde diz:

“III. O Código de Ética Profissional do Administrador (CEPA) é o guia orientador e estimulador de novos comportamentos e está fundamentado em um conceito de ética direcionado para o desenvolvimento, servindo simultaneamente de estímulo e parâmetro para que o Administrador amplie sua capacidade de pensar, visualize seu papel e torne sua ação mais eficaz diante da sociedade.”, identifica-se imediatamente que se trata de um guia orientador, deixando bem claro que as atitudes éticas do Gestor devem vir dele mesmo, ai a importância de o Gestor ter habilidades éticas para aplicação em sua vida profissional.

Nos dias atuais muitas empresas e Conselhos têm seus Códigos de Ética para serem aplicados dentro de suas áreas que mostram aos seus profissionais caminhos éticos a serem seguidos. No entanto entendemos que se deve investir mais em ações éticas.

Pesquisa publicada recentemente entre 3.211 profissionais de 45 empresas do Brasil mostra como seria a reação em alguns casos que trazem o tema “Ética” à tona.

Na abordagem aristotélica da ética na sociedade brasileira atual, concebe-se que a essa visa estabelecer códigos éticos assegurando a justiça e a liberdade como conceitos integrados ao cotidiano, valendo-se da escola e das técnicas educacionais para implantação desses valores na vida de todos os contemporâneos de uma realidade que clama pela preservação da vida sustentável, justa e transparente.

As Leis sempre foram os instrumentos que celebram entre a sociedade os padrões de convivência e os limites entre o certo e o errado, estabelecendo assim os parâmetros que determinam até onde vai o direito de um indivíduo e onde é que começa o do outro. Essas regras recebem influencia do contexto histórico refletindo na realidade de cada nação nos aspectos econômicos, bélicos, políticos e em muitos casos até mesmo religiosos.

A educação deve estar preparada para possibilitar esse objetivo, pois ainda não vivenciamos um modelo que assegure as mesmas condições de oportunidades de aprendizado e experiência cultural que alcancem de maneira uniforme todas as camadas sociais, onde até mesmo a qualificação dos docentes é diversificada em vários aspectos.

Para Aristóteles a ética deve pautar uma conjuntura de conduta humana, visando a criação da harmonia de uma vida equilibrada entre ponderação das atitudes, moderando os vícios e valorizando bons hábitos.

A sociedade brasileira vive uma crise de valores morais que se origina em raízes históricas, desde a falta de cultura das diretrizes colonizadoras até a influência mais atual das mídias na vida da sociedade, por vezes insistindo em reafirmar preconceitos entranhados no consciente coletivo, por vezes ignorando a gravidade de faltas éticas como uma forma de amenizar a gravidade da realidade da violência criminosa que prevalece nas cidades de todo o país, com claros confrontos de disputa pelo poder e pela influência, que se traduz numa distorção da realidade para um cenário de falsa paz e equilíbrio social, onde se entende que a justiça se estabelece quando se cumpre os pactos vigentes.

O desafio evidente está em equacionar o desenvolvimento tecnológico e toda a sensação de poder que cada um acaba se imputando, deixando-se levar por um mundo que usa estratégias de comunicação em massa viabilizada pelos meios inaugurados pelas inovações, assimilando uma cultura de consumo e de descarte sem precedentes, e que tais valores se agregam em relação à interação social, onde todos acabam por entender que um mundo em constante mudança e evolução, impõe um ritmo de mudanças ao ser humano como condição fundamental para estar integrado