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Analise O Inatismo De Platão E O Naturalismo De Rousseau Na Educação

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Por:   •  6/10/2014  •  330 Palavras (2 Páginas)  •  1.121 Visualizações

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Analise o inatismo de Platão e o naturalismo de Rousseau na educação, estabelecendo comparações (semelhanças e diferenças) entre ambos.

Para Platão, a educação não consiste em trazer o conhecimento de fora para dentro, mas em despertar nos indivíduos o que eles já sabem. Defende a tese de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento. Afirmou que conhecer é relembrar, pois a pessoa já domina determinados conceitos desde que nasce.

Ele ver a educação de forma idealista, visto que para ele a educação é uma faculdade inata à alma, um conhecimento divino. É formadora do espírito racional do individuo, e tem função e intenção de aprimorar a natureza filosófica do individuo, guiando-o para o bem, o belo e a perfeição.

Penso que a definição mais simples que podemos dar da postura inatista é aquela que defende que o sujeito já traz pronto em sua bagagem hereditária a estrutura conceitual necessária para compreender o mundo.

Diferente de Platão, Rousseau com sua concepção naturalista afirma que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Seu pensamento educacional esta no livro o Emílio, na qual, de forma romanceada, expõe suas concepções, através dos relatos da educação de um jovem, acompanhado por um preceptor ideal e afastado da sociedade corruptora.

Essa educação naturalista, não significa retornar a uma vida selvagem, primitiva, isolada, mas sim, afastada dos costumes da aristocracia da época, da vida artificial que girava em torno das convenções sociais.

O que a educação natural exige, para que possa ser considerado normativamente um bom educador, é, primeiramente, uma ideia pormenorizada de quem é a criança. No entanto, tal ideia não deve ser resultado somente de uma postura observacional cognitiva, mas também do convívio afetivo intenso com a criança. Nisso está implicada a convicção básica de Rousseau, e que sustenta seu projeto de educação natural, a saber, de que é preciso antes de tudo formar o homem para que se possa formar tanto o profissional como o bom cidadão.

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