Antropologia Cultural

Faz muito tempo que o homem procura respostas para seu comportamento, ações e premissas sociais. No entanto, foi a partir de meados do século XIV que, com o surgimento da antropologia, ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano, se estabeleceu parâmetros de estudos do homem e de suas obras.

A partir do momento em que esse estudo passou a ser feito de forma mais objetiva e palpável, considerando-se como conhecimento científico as práticas utilizadas para tal feito, surgiu a necessidade de reconhecer a antropologia como ciência, e para isso, algumas teorias como o Evolucionismo e o Difusionismo foram essenciais para atingir essa experiência empírica.

As teorias antropológicas tornam possível o entendimento da dimensão cultural da vida humana, facilitando de forma direta a compreensão dos diferentes e infindáveis tipos de manifestações culturais que ocorrem nas organizações sociais existentes. Afinal, como explicar as peculiaridades de cada povo, seus costumes e códigos morais, sem uma divisão de teorias específicas para cada tipo de análise?

Outras teorias antropológicas merecem destaque como o funcionalismo e o estruturalismo. Além disso, o uso de sistemas adaptativos e das teorias idealistas formam a base do estudo desse evolucionismo cultural que segue em mutação até os dias de hoje. Sem o uso dessas ferramentas de estudo comportamental, a antropologia não seria a ciência vasta que é hoje, e sim um apanhado de idéias e suposições que apenas teoricamente desvendaria a vida humana na Terra.