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Análise do conhecimento: fazendo justiça à definição tripartite

Por:   •  25/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  386 Visualizações

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 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro











Disciplina: Epistemologia – Dario Teixeira
1° Atividade extra-curricular de avaliação


Discente:
Camila Baumgarten

Rio de janeiro, 2015.

QUESTIONÁRIO sobre o texto “Análise do conhecimento: fazendo justiça à definição tripartite”.

  1. Segundo os esclarecimentos prestados no texto, podemos concluir que nosso conhecimento, por exemplo, da língua portuguesa (isto é, o fato de que sabemos falar português) consistiria fundamentalmente em um conhecimento prático, muito embora possamos chegar a ter também muitos conhecimentos proposicionais ou teóricos sobre a língua portuguesa. Explique, primeiramente, a diferença entre conhecimento prático e conhecimento proposicional ou teórico exposta no texto e, com base nessa explicação, explique, em segundo lugar, essa afirmação específica de que nosso conhecimento da língua portuguesa é fundamentalmente prático.

         O conhecimento proposional envolve características que não podem ser avaliadas por uma abordagem do conhecimento que se restrinja apenas as questões clássicas da crença, verdade e justificação. Está ligado à produção de juízos, enunciados verbais; é a forma mais freqüente de transmissão de conhecimento entre as pessoas. Para saber se é falso ou verdadeiro é preciso ter as condições necessárias e suficientes para haver efetivamente o conhecimento.

         O conhecimento prático é aquele em que é necessário ter conhecimento técnico de fazer algo através de nossas aptidões, provar a existência de um conhecimento mesmo sem conhecimento teórico.

          De acordo com o texto, o “falar português” não requer nenhum conhecimento intelectual ou necessidade de justificá-lo. A língua portuguesa é aprendida a partir do “contato” com ela, por exemplo, uma criança aprende a falar ouvindo outras pessoas falando e não necessariamente significa que essa criança precise aprender as regras ou a gramática para aprender o português falado.Primeiro a criança aprende a falar para depois conhecer as regras da líbgua.

  1. Segundo os esclarecimentos prestados no texto, não faz sentido eu dizer: “conheço Pelé”, caso eu nunca tenha encontrado pessoalmente Pelé. Por que isso não faria sentido? Para chegar a responder essa pergunta, você precisar, primeiramente, analisar a natureza do que o texto chama de “conhecimento de particulares”.

De acordo com o que o texto considere como conhecimento de particulares, não faz sentido dizer que “conheço Pelé” porque o verbo conhecer se associa à experiência pessoal direta do particular em questão. Dizer que “conheço Pelé” seria o mesmo que dizer que o conheço pessoalmente. Podemos dizer apenas que conhecemos fatos sobre a vida dele.

  1. Baseando-se nos esclarecimentos prestados no texto, explique em que sentido se deve entender que o chamado “conhecimento proposicional ou teórico” não depende da experiência pessoal do sujeito cognoscente.

O conhecimento proposional expressa uma proposição que pode ser verdadeira ou falsa. Logo, usamos o verbo saber ao invés de conhecer, uma vez que conhecer depende da experiência pessoal direta. O saber proposional é cognitivo e informativo, é a partir dele que as pessoas acumulam informações e as partilham com outras pessoas.

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