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Apologia De Socrates

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Por:   •  30/9/2014  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  666 Visualizações

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SÍNTESE

O texto apologia de Sócrates escrito por Platão, relata o julgamento aberto por Meleto pelos poetas, Ânito pelos artífices e Lícon pelos oradores, onde acusavam Sócrates de corromper jovens e velhos em relação de não aceitar os deuses reconhecidos pela cidade e de introduzir novos Deuses. Em sua própria defesa declarou que diria somente a verdade e que seus acusadores ao mesmo tempo, afirmava que nada que diziam era verdade, embora tivessem sendo convincentes nas acusações. E pronunciou que “Devo defender-me e procurar remover de vossa mente, em tão rápida hora, a má opinião acolhida por vos durante tanto tempo. Eu desejaria consegui-lo e seria o melhor, para vos e para mim, se defendendo-me, obtivesse algum proveito; mas vejo a coisa difícil, e bem percebo por que. De resto, seja como Deus quiser: agora é preciso obedecer à lei, e me defender.”

Sócrates declara não ser um orador, uma utilizando linguagem comum para que todos os cidadãos atenienses possam seguir seu raciocínio e julgassem a sua causa e não seu modo de falar. E de temer os mais antigos acusadores do que os novos, pois estes já o acusam há muitos anos e não teria como se defender de tais acusações falsas, por não saber os nomes exceto de alguns comediógrafos.

No momento em que questiona Meleto, Sócrates consegue retirar dele algumas conclusões que por certo o absolveriam. Isso o levou a acusar Meleto de ser o criminoso (réu) porque estaria brincando com coisas graves, conduzindo com facilidade os homens ao tribunal e aparentava ter cuidado e interesse por coisas que de fato nunca havia pensado.

Sócrates indaga que comete crime não acreditando nos Deuses, mas acreditando nos Deuses. E isso, na verdade é fazer zombaria, pois não haveria ninguém que não acredita-se que haveria coisas demoníacas e não haveria demônios. Algo que seria improvável de que alguém acredita-se me coisas demoníacas mais não em demônios, já que absolutamente para haver tais coisas demoníacas deve existir os demônios para as fazerem.

A tese defendida pelo filósofo Sócrates, em resposta às acusações, é a de que nada mais fazia do que filosofar. A sua teoria era a de que não havia quem pudesse dizer ter sido prejudicado com seus ensinamentos e que seria fácil de provar, pois se realmente tivesse corrompido os jovens, quando tivessem mais idade compreenderiam que se alguma vez tiveram recebido um conselho com uma ação má, deveriam estar presente no julgamento para acusar e vingar-se, ou representados por seus parentes que se algum dia vieram a receber danos pela parte de Sócrates, ocorrência que de fato não ocorreu, pois nem Meleto apresentou como testemunhas em seu próprio discurso.

Sócrates, que atesta sua franqueza, buscou elementos que pode-se convencer os juízes de sua sabedoria. Menciona que o Oráculo de Delfos afirmou ser ele o homem mais sábio de sua época, pois, ao inquirir os políticos, os poetas e os artífices, todos afirmavam obter a plena sabedoria.

Depois de ser julgado por 501 juízes, espantou-se com o resultado de 280 a favor e 220 contra. Pois não acreditava que a diferença seria pouca entre os dois partidos. Enquanto aguardava a sentença, Sócrates sugeriu que a sua sentença fosse “Ser, as expensas do Estado, sustentado no Pritaneu”.

Ao ter sido julgado culpado e sentenciado a morte Sócrates, Ele não considerou a morte ruim, considerou sim uma libertação de seus inimigos e de tudo que é ruim na vida. E Diz que também que se por outro lado à morte for o despertar para outra vida, seria igualmente bom, ele poderia encontrar pessoas queridas que já houvessem morrido, dentre elas outros condenados injustamente.

Sócrates foi fiel às suas convicções e não admitiu renunciar aos seus ensinamentos e pronunciou: “Cidadãos atenienses, eu vos respeito e vos amo, Mas obedecerei aos Deuses em vez de obedecer a vos, e enquanto eu respirar e estiver na posse de minhas faculdades, não deixarei

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