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Aristóteles Esua Metafísica

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Por:   •  25/3/2014  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  414 Visualizações

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METAFÍSICA DE ARISTÓTELES. A Fonte para pesquisa sobre metafísica de Aristóteles foi: ARISTÓTELES. Metafísica. 1973. Editora Abril. São Paulo. P. 211.

A partir das pesquisas, conclui que Aristóteles em relação ao conhecimento a partir do texto abaixo, relaciona conhecimento com razão e experiências acumuladas (valorização da razão e sentidos.)

“Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer”.E a razão é o que melhor nos faz conhecer.Neste momento faz alusão a razão,A memória, a capacidade de recordar a experiência, é o que diferencia o homem das abelhas e dos animais, do mais inteligente do menos.Mostrando que o homem um ser inteligível, através de experiências vividas, acumula conhecimento Pois, Aristóteles discrimina três graus no conhecimento sensível dos irracionais, que com Fonseca se podem designar de: ínfimo, médio e superior. O ínfimo é próprio dos animais que somente vivem a experiência presente; o médio, dos que podem conservar a experiência passada mas não ouvem, e o superior, dos que ouvem, possuem memória e podem ser adestrados.

Mas a espécie humana tem também a arte e o raciocínio.

“A arte aparece quando, de um complexo de noções experimentadas, se exprime um único juízo universal dos [casos] semelhantes”. Sendo aqui, a memória necessária para tal feito apenas humano, como um mecanismo de conhecimento.

Mas na prática a experiência então nada parece diferir da arte. “E isto é porque a experiência é conhecimento dos singulares, e a arte, dos universais”; e, por outro lado, porque o geral sempre diz respeito ao singular.

Exemplo: Não é o Homem a quem o médico cura, mas a Sócrates que por acaso é homem. Ou seja, cura-se o singular e não o geral, mas através do conhecimento do geral.

“Portanto, quem possua a noção sem a experiência, e conheça o universal ignorando o particular nele contido, enganar-se-á muitas vezes no tratamento, porque o objeto da cura é, de preferência, o singular”.

Os empíricos sabem o “quê”, os outros, os artistas – no sentido de techné -, o “porquê”. E, por isso, que a arte é vista como mais sábia, pois, como numa obra de uma casa, vê a causa do que faz, já os empíricos, não.

Logo, a teoria é o que os diferencia e torna o mestre-de-obras superior. E, uma vez que sabe a teoria, a pode ensinar.

Não julgamos ser a sensação que constitua uma ciência, embora constitua um conhecimento seguro dos singulares.

O motivo que nos leva a discorrer é este: que a chamada filosofia é por todos concebida como tendo por objeto as causas primeiras e os princípios; de maneira que, como acima se notou, o empírico parece ser mais sábio que o ente que unicamente possui uma sensação qualquer, o homem de arte mais do que os empíricos, o mestre-de-obras mais do que o operário, e as ciências teoréticas mais que as práticas. Que a filosofia seja a ciência de certas causas e de certos princípios é evidente.

Este capítulo tem por fim mostrar que o desejo de saber é natural; que há graus diversos de conhecimento – sensação, memória, experiência, arte, ciência – e que a verdadeira ciência é a que resulta do conhecimento teorético, especulativo, não-prático, cujo objeto é

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