Auguste Comte
Pesquisas Acadêmicas: Auguste Comte. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maria123madalena • 13/12/2013 • 960 Palavras (4 Páginas) • 584 Visualizações
Auguste Comte
Nascido no dia 19 de janeiro de 1798, em Montpellier, Sul da França, o filósofo Augusto Comte é considerado o fundador da Sociologia e do Positivismo. Seu interesse pelas ciências naturais era conjugado pelas questões históricas e sociais. Aos 16 anos ingressou na Escola Politécnica de Paris. Foi secretário do conde Henri de Saint-Simon, expoente do socialismo utópico, entre os anos de 1817 e 1824. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" e a famosa "lei dos três estados": "Todas as concepções humanas passam por três estágios sucessivos - teológicos metafísicos e positivos, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes”.
Em 1826, Comte sofre um colapso nervoso em virtude de problemas conjugais. Recuperado, começa a trabalhar na redação do Curso de filosofia positiva que é posteriormente, em 1848, renomeado para Sistema de filosofia positiva. Em 1842 perde o emprego de examinador de admissão à Escola Politécnica por criticar a corporação universitária francesa. No mesmo ano, Comte separa-se de Caroline Massin, após 17 anos de casamento. Entre 1851 e 1854 Comte redigiu o Sistema de política positiva, abordando algumas das principais consequências de sua concepção de mundo não teológica e não-metafisica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais.
Em 1856, publicou o livro Síntese subjetiva, que tratava de questões específicas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia.
Comte falece, possivelmente de câncer, em cinco de setembro de 1857, em Paris. Sua última casa, na Rua Monsieur-le-Prince, nº 10, foi transformada no Museu Casa de Augusto Comte.
2. Dentre as obras deixadas por Auguste Comte, podemos citar:
• Opúsculos de Filosofia Social
• Curso de filosofia positiva
• Discurso sobre o espírito positivo
• Discurso sobre o conjunto do Positivismo
• Sistema de política positiva
• Catecismo positivista
• Apelo aos conservadores
• Síntese subjetiva• Correspondência
3. A filosofia positiva
A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. Esta visão positiva dos fatos desconsidera as causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.
Para Comte, a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química e a Biologia, segundo critérios histórico e sistemático, atingiram a positividade. Assim como nessas ciências, a sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente Sociologia, Comte usaria a observação, a experimentação, a comparação e a classificação como métodos para a compreensão da realidade social. Para o filósofo, os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos como os outros fenômenos da natureza, obedecendo a leis gerais. Entretanto, sempre insistiu e argumentou que isso não equivale a reduzir os fenômenos sociais a outros fenômenos naturais.
Dessa forma, para Comte há um método geral para a ciência (observação subordinando a imaginação), mas não um método único para todas as ciências; além disso, a compreensão da realidade lida sempre com uma relação contínua entre o abstrato e o concreto, entre o objetivo e o subjetivo.
Além da realidade, outros princípios caracterizam o Positivismo: o relativismo, o espírito de conjunto e a preocupação com o bem público (coletivo e individual). Na obra "Apelo aos conservadores", Comte apresenta sete definições para o termo "positivo": real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
Em resumo, Comte afirma que se deve conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica caracteriza o pensamento positivo.
4. A lei dos três estados
Segundo o marquês de Condorcet, a humanidade avança de uma época bárbara e mística para outra civilizada e esclarecida,
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