BIG Debret INFLUENCE IN BRASIL HISTORY
Seminário: BIG Debret INFLUENCE IN BRASIL HISTORY. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edmilson12345 • 13/3/2014 • Seminário • 5.244 Palavras (21 Páginas) • 575 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
UNIDADE DE VITÓRIA
SERVIÇO SOCIAL
FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL
ALESSANDRA ROSA VILLA NOVA (RA 431525)
ANA MARIA WENCESLAU VIERIA DA SILVA (RA 418893)
EGIANIA MARLI SCHULZ CINDRA (RA 438769)
KAMILA DE OLIVEIRA SOUZA (RA 426982)
SIMONE MARIA TEODORO DA SILVA (RA 417700)
VERÔNICA VIEIRA FERREIRA BORGES DA SILVA (RA 417540)
JORNAL VIRTUAL SOBRE A FORMAÇÃO DO BRASIL A NÍVEL SOCIAL, ECONÔMICO E POLÍTICO
TUTOR À DISTÂNCIA: MARIA CLOTILDE BASTOS
VITÓRIA, 30/09/2013.
ETAPA 1
A GRANDE INFLUÊNCIA DE DEBRET NA HISTÓRIA BRASILEIRA
(Debret)
A primeira metade do século XIX nos permite relembrar, e com muita satisfação, da presença de grandes artistas franceses no Brasil. Tal circunstância deveu-se á intenção da própria Coroa Portuguesa em trazer cultura para o país,na ocasião ,recém oculpado pela nobreza há apenas 08 anos. Destacaremos, dentre os habilidosos "artistas-viajantes", Jean Baptista Debret, que segundo a autora Valéria Lima, fora o mais requisitado e competente, naquilo que pretendia revelar por meio da arte.
Ele foi "convocado" pelo príncipe regente de Portugal, D.João VI em 1816 a retratar todos os momentos ilustre da monarquia.
A autora nos revela que Debret, em sua interessante obra : "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil", permite demonstrar importantes traços de sua própia identidade e personalidade, distanciando-se um pouco daquela idéia de apresentar "imagens fiéis" da escravidão negra no Brasil, e também sobre os "exóticos" momentos da Monarquia Lusa, instalada no Rio de Janeiro á partir de 1808. Debret sem dúvida, além de ser pintor oficial da nobreza, também atuou com muita competência na fundação da Acadêmia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, contribuindo como professor,cumprindo desta forma,outro desejo do Príncipe D.JoãoVI.
Lima nos lembra bem neste período o Brasil encontrava-se em processo de sua formação de sua própria história, inclusive como nação "independente".
Jean Baptista Debret nasceu no ano de 1768, em Paris, França. Estudou pintura com um famoso artista francês chamado Louis David, que era seu primo. Gostava de pintar cenas históricas e seu talento era elogiado pelos críticos.
Em 1814, um triste fato abalou profundamente a vida de Debret: a morte de seu único filho, um rapaz de 19 anos. No dia 22 de janeiro de 1816, Debret embarcou rumo ao Rio de Janeiro, aonde chegou no dia 26 de março, maravilhado com a vista da Baia da Guanabara.
Em 1829, montou a primeira exposição pública de arte no Brasil, onde retrataram aqui vários aspectos do cotidiano dos negros escravos. Como cultura e trabalho dos negros no período.
Debret em suas obras retratou a diversidade de povos africanos que foram trazidos para o Brasil,
eram cerca de 120.000 negros, mas quando chegava ao seu destino já chegavam reduzidos cerca de 80 a 90 mil, pois muitos se perdiam ou morriam pelo caminho.
(Porão navio negreiro)
Habitações de Negros – Johann Moritz Rugendas – Da obra “Voyage Pittoresque au Brésil”. - “Enviam-se os escravos logo ao nascer do sol... Às oito horas concede-se-lhes meia hora para almoçar e descansar. Em algumas fazendas fazem os escravos almoçarem antes de partirem para o trabalho, isto é, imediatamente depois do nascer do sol. Ao meio dia eles têm duas horas para o jantar e o repouso e, em seguida, trabalham até as seis horas.”.
Guerrilhas – Johann Moritz Rugendas – Da obra “Voyage Pittoresque au Brésil”. – “Os relatórios dos mais antigos visitantes, como Jean Léry, Hans Staden, etc., demonstraram que, na época da conquista, os habitantes primitivos do Brasil estavam num estágio de civilização mais que aquele em que os vemos hoje.” Os índios não são homens em estado natural e não são selvagens, mas sim homens que retrocederam ao estado de selvageria, porque foram rechaçados violentamente do ponto a que haviam chegado...
Fête de Ste. Rosalie, Patrone dês Nègres” (Festa de Nossa Senhora do Rosário, Padroeira dos Negros) – Johann Moritz Rugendas – Da obra “Voyage Pittoresque au Brésil”. – “No mês de maio, os negros celebram a festa de Nossa Senhora do Rosário.
(Festa do Rosário)
Chasse au Tigre (Caça à Onça) – Johann Moritz Rugendas – Da obra “Voyage Pittoresque au Brésil”. – (O arco e a flecha são as armas principais dos índios. São muito mais compridos do que as de outros selvagens, embora a maior parte dos índios da América Meridional use também arcos e flechas muito compridos. A lança e o laço se encontram apenas em algumas
(Caça a Onça)
tribos que, depois do descobrimento, adotaram o cavalo para combater. E somente nessas tribos foram os arcos e as flechas encurtados. O arco dos brasileiros tem muitas vezes cinco, seis e mesmo sete pés de cumprimento).
Esses foram alguns dos costumes e acontecimentos do passado brasileiro, resgatado pelo pintor que evidência a importância de sua estada ao Brasil durante esses 15 anos.
O própio Debret certemante não imaginava que sua viagem ão "Novo Mundo" o tornaria reconhecido como principal retratista do Brasil Imperial,considerando,portanto,alguns cuidados,bem cogitado pela autora.
Em tempo ,não há duvídas de que a passagem de Debret pelo Brasil criou um positivo impacto desde suas brilhantes participações na Academia de Artes ,e em seu extraordínario desempenho ao participar como pintor e cenógrafo oficial da monarquia brasileira.Não é de se admirar que muitos estudiosos em nossos dias,estão trabalhando em pesquisas sobre este magnífico e abragente artista
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