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Bibliografia Danilo Marcondes

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Por:   •  19/9/2014  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  1.231 Visualizações

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Bibliografia de Danilo Marcondes

DANILO MARCONDES, doutor em filosofia pela Universidade de St. Andrew, Grã-Bretanha, é professor titular do Departamento de Filosofia da PUC-Rio (que dirigiu entre 1986 e 1989) e professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense, ministrando cursos sobre filosofia da linguagem e história da filosofia em níveis de graduação e pós-graduação. É também vice-reitor acadêmico da PUC-Rio. Com mais de vinte anos de experiência no magistério, Danilo Marcondes escreveu os livros didáticos Iniciação à história da filosofia (10ª ed. revista 2006, mais de 30.000 exemplares vendidos) e Textos básicos de filosofia (4ª ed. 2005, mais de 16.000 exemplares vendidos). É autor também dos paradidáticos Filosofia analítica (2004) e A pragmática na filosofia contemporânea (2005), publicados na coleção Passo-a-Passo, e coautor do Dicionário básico de filosofia (com Hilton Japiassú, 4ª ed. atualizada 2006, mais de 30.000 exemplares vendidos), todos publicados por essa editora. Escreveu aindaLanguage and Action: A Reassessment of Speech Act Theory (Londres, John Benjamins, 1984).

O Mito da Cientificidade

Definição:

No Mito da Cientificidade: o conhecimento científico é o único que é verdadeiro! O conhecimento científico é a única forma de saber verdadeiro. A que não te deixa margens para o erro. Tudo aquilo que não é de conhecimento científico, ficam para o nível de conhecimento teológico-metafísico. O principal pensador a respeito desta teoria é Auguste Comte, ou Comte, como o chamam.

Historicamente o iluminismo pretendeu retirar o mito e a fantasia de seu altar, mas colocou a razão e a técnica em seu lugar, logo, não derrubou o mito, apenas inverteu, dando à ciência e à técnica o brilho da “verdade”, gestando, assim, o mito moderno da racionalidade.

Para Nietzsche (1844 – 1900) o iluminismo não cumpriu o que se propôs a fazer. Não libertou os homens de seus prejuízos, os mitos não foram abandonados, mas substituídos por novos e mais elaborados heróis. O que pode ser tão escravizador quanto o dogma, isso porque a técnica e o saber científico podem estar a serviço do capital. Além disso, este saber técnico pode coisificar o homem e neste sentido os mitos modernos apresentam-se camuflados. Por isso, a crença na razão de forma absoluta gera um mito, o que caracterizaria um retrocesso no percurso do mito ao logos que, de certo modo, não era a intenção.

O mito da cientificidade moderna:

A questão do mito da cientificidade não é um assunto novo. Desde que as ciências sociais nasceram, é discutido se uma importação dos métodos das ciências naturais seria oportuna. O fato de se querer predizer um levantamento popular por meio de modelos e de “análises sentimentais” toca novamente neste ponto. Construir dispositivos de controle, de vigilância e de previsão insere-se, também, nessa obsessão cientificista. Além disso, cabe perguntar até que ponto sentimentos sociais podem ser medidos e transformados em algoritmos computacionais. A primeira objeção que surge é que para que essa tentativa seja bem sucedida, é preciso criar padrões de normalidade, o que por si só, já é problemático. De fato, para que um modelo

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