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Categoria Relacional Transcendência em Lima Vaz

Por:   •  19/6/2015  •  Artigo  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  200 Visualizações

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TRANSCENDÊNCIA

PRÉ-COMPREENSÃO

  • A pré-compreensão da relação de transcendência pode ser designada como o solo mais profundo onde se enraízam todas as experiências humanas , qualquer que seja  a conceptualização ulterior
  • Pré-compreensão da relação de transcendência: abertura do homem a uma realidade para além do mundo e da história.
  • Ponto paradoxal = experiência (particularidade) transcendental (universal).
  • Tensão que se manifesta na estrutura espiritual do homem entre o categorial e o transcendental
  • Pré-compreensão = a experiência do absoluto enquanto experiência do ser.
  • Pré-compreensão da relação de transcendência no roteiro metodológico da elaboração da respectiva categoria antropológica.
  • PRÉ-COMPREENSÃO:  experiência do Absoluto  enquanto experiência do SER ou experiência  ou experiência metafísica
  • Pré-compreensão: irrupção sempre presente da transcendência na imanência, seja pensada na objetividade, intersubjetividade

  • Transcendência: subida/ascensão
  • Transcendência(além/transmundano) X imanência (“aquém” mundano)
  • Imanência: experiências imediatas do homem
  • Transcendência: p/ além das fronteiras do mundo, modelo ideal das realidades mundanas.
  • OPOSIÇÃO IMANÊNCIA X TRANSCENDÊNCIA
  • Articulação primeira do pensamento metafísico
  • Ponto de vista antropológico – a experiência transcendental
  • Inquieta insatisfação da razão vai para além de seu estar-no-mundo.
  • Platão: paradigmático na sistematização do problema da transcendência: teoria das ideias e doutrina dos princípios.
  • FORMA PARADIGMÁTICA DA METAFÍSICA: ciência da transcendência (em sentido estrito).
  • Direção da misteriosa e ilimitada profundidade do ser, isto é, vai para além do precário estar, viver ou ver os limites do mundo.
  • Está presente em diversas formas: na história das culturas
  • Tempo-eixo 800 a.C a 200 a.c, arco geográfico extremo oriente ao mediterrâneo: Cultura Greco – Judaico/Cristã
  • Compreensão pelo homem de sua existência: se pergunta por ela
  • Evento espiritual
  • E. Voegelin: Ideia de participação no ser como totalidade : o homem se sente integrado, ser parte no todo, ideia de ordem
  • Manifesta-se como essência da sua existência
  • Expressões paradigmáticas: Revelação (Israel) Filosofia (Grécia)
  • Lugar nas estruturas profundas do espírito humano: símbolos/conceitos (exprime seu conhecimento da ordem do ser e de sua participação nela)
  • VOEGELIN: Revelatória e filosófico da experiência da transcendência
  • A) participação
  • B) Permanência e o fluir dos seres na comunidade do ser
  • C) simbolização no sentido de analogia
  • D) a ideia do verdadeiro e do falso no monoteísmo de Israel e na filosofia grega.
  • Experiência da transcendência: uma nova dimensão “ordem da história como história da ordem”
  • PROGRESSIVA PERDA DA EFETIVIDADE HISTÓRICA DA EXPERIÊNCIA DA TRANSCENDÊNCIA OU SUBSTITUIÇÃO POR PSEUDOEXPERIÊNCIAS (niilismo contemporâneo)
  • Raiz mais profunda da desordem espiritual do nosso tempo.
  • Retraimento das experiências autênticas de transcendência pela hipertrofia de gnoses da imanência.
  • Pré-compreensão da relação de transcendência: abertura do homem a uma realidade para além do mundo e da história.
  • Realidade transcendente
  • Exprimir simbolicamente por imagens, seja conceptualmente (tarefa das linguagens religiosas) e desta parte da filosofia platônico/aristotélica (teologia) e atualmente da filosofia da religião.
  • Experiência da transcendência: relação entre o homem e o transcendente.
  • Trata-se de uma categoria ANTROPOLÓGICA
  • Como fato universal: estudarmos as relações fundamentais do ser humano
  • 3 GRANDES FORMAS DA EXPERIÊNCIA DA TRANSCENDÊNCIA:
  • A) Noética da Verdade – filosofia primeira
  • B) Experiência Ética do Bem= ÉTICA COMO CIÊNCIA DA PRÁXIS
  • C) experiência noético-ética: TEOLOGIA (CIÊNCIA DO DIVINO)
  • Transposição filosófica da experiência religiosa (convergem as experiências noética e ética)
  • Noética- séc. VI a V a.C (Heráclito e Parmênides) Platão (Como experiência metafísica da transcendência) alcança sua expressão paradigmática.
  • Disso deriva o conceito transcendental que prevalece na filosofia ocidental até Kant.
  • Conceito platônico de verdade – é o discurso da episteme oposto à doxa.
  • Homologia com o ser verdadeiro.
  • Platão: “experiência transcendental como experiência noética da verdade.
  • Conceito ontológico: relação peculiar do homem ao ser
  • Homologia entre verdade e ser.
  • Retomada por Aristóteles
  • Origem histórica do conceito de transcendental na acepção metafísica.
  • “os transcendentes” predicação do conceito de ser exprime os atributos (identidade real na diferença formal) ser (ens), uno (unum), verdadeiro (verem), bom (bonum)
  • Experiência noética da verdade = experiência metafísica = experiência do ser.
  • Presença originária do homem ao ser: reflexão do espírito sobre si mesmo) = experiência transcendental.
  • Ponto paradoxal = experiência (particularidade) transcendental (universal).
  • Experiência no sentido de intuição da presença do ser à inteligência. (universalidade absoluta e a limitação eidética do ente particular).
  • O em-si numenal nos seres
  • Estrutura reflexiva (da inteligência sobre o seu próprio ato enquanto intencionalmente unido ao objeto)
  • A experiência transcendental caracterizada como experiência noética da verdade tal como se apresenta nesse nível da pré-compreensão da relação de transcendência.
  • É nesse nível que se situa a transcendência gnosiológica, isto é, a transcendência do objeto ou do ser com relação ao sujeito cognoscente finito.
  • Revolução copernicana, que Kant, o conceito de transcendental é submetido aqui, a uma inversão de direção do vetor noético: conduz do ser ao sujeito (o lugar inteligível do “transcendental”) deslocamento do solo ontológico para o gnosiológico.
  • A experiência noética ficará circunscrita à finitude da situação do sujeito no mundo.
  • SUJEITO COMO FUNDAMENTO
  • Substituição do horizonte do ser pela condição de possibilidade imanentes ao sujeito.
  • Sentido primeiro que o termo “transcendental” passa a ter em Kant, na filosofia contemporânea.
  • Movimento de transcender “condição de possibilidade do objeto da experiência
  • A inteligibilidade do objeto tal como é conhecido ou pensado pelo sujeito.
  • B) Experiência ética do bem = as experiências da verdade e do bem, estão intimamente relacionadas (inteligência e liberdade) “quiasmo do espírito”
  • Socrático = ciência do Bem (Platão)
  • Aristóteles = ciência prática (bem como medida e como fim (telos) = bem como ordem (táxis). A perfeição do bem deve corresponder à perfeição do sujeito ou da “alma”
  • Virtude = bem (relação estritamente ontológica)
  • Ética socrática para a metafísica platônica do bem = dimensão transcendental da experiência do bem = pela relação de transcendência como constitutiva do homem)
  • Experiência ética do bem na sua homologia c/ o ser (ao nível transcendental) que a tradição recebeu.
  • De acordo com a tradição inaugurada por Platão, a experiência ética do Bem como “experiência transcendental”, no sentido estrito.
  • Transcendência formal do bem (a ideia do Bem) e sua transcendência teleológica ( o Bem como fim)
  • Distinção entre bem ontológico e bem moral
  • Distinção entre verdade ontológica e verdade lógica
  • Tensão que se manifesta na estrutura espiritual do homem entre o categorial e o transcendental.
  • Um fundamento absoluto que não pode ser encontrado no âmbito do próprio agir e do mundo.
  • Ético ao metafísico.
  • Norma e fim são os dois conceitos herdados da tradição clássica e repensado segundo as exigências do criacionismo cristão (Tomás de Aquino) unidade profunda entre ética e metafísica.
  • Blondel (experiência ética do Bem) terreno da ação e da dialética (aceitação ou recusa do ser como norma e fim do dinamismo da ação)
  • Revolução Kopernicana levada a cabo por Kant, inversão da orientação do vetor semântico do termo transcendência, isto é na ordem prática. O bem como norma e fim para a liberdade como condição de possibilidade a priori da síntese entre a vontade subjetiva e a lei universal.
  • Liberdade moral como “fato da razão”
  • filosofia pós Kantiana ao transcendental do ser sucede para o transcendental do sujeito.
  • C) experiência noético-ética do ser ou do absoluto. Essa experiência (experiência metafísica) fundamento de toda experiência transcendental
  • A experiência metafísica do ser= uma forma de experiência religiosa do Absoluto gregos (theología). Atitude do homem diante do sagrado.
  • Pré-compreensão = a experiência do absoluto enquanto experiência do ser.
  • Pré-compreensão da relação de transcendência no roteiro metodológico da elaboração da respectiva categoria antropológica.
  • Presença do ser na sua infinitude, transcende qualquer contorno eidético limitado.
  • Crítica = na evolução do conceito antropomorfismo das representações religiosas, e de outro lado a formação do conceito de de um deus (theós) ou de um divino com Platão a metafísica = theología.
  • Variedade das experiências religiosas:  mostra a riqueza e a complexidade da relação de transcendência. ATITUDE DO HOMEM PERANTE AO SAGRADO.
  • PRÉ-COMPREENSÃO:  experiência do Absoluto  enquanto experiência do SER ou experiência  ou experiência metafísica.
  • Experiência do Sagrado: esse estudo pertence à Fenomenologia n e à Filosofia da Religião.
  • Distinção entre experiência do sagrado e experiência de Deus propriamente dita.
  • A pré-compreensão da relação de transcendência pode ser designada como o solo mais profundo onde se enraízam todas as experiências humanas , qualquer que seja  a conceptualização ulterior.
  • Pré-compreensão: irrupção sempre presente da transcendência na imanência, seja pensada na objetividade, intersubjetividade.
  • Impossibilidade de se pensar qualquer experiência humana sem que a contingência e o efêmero acontecer da experiência não sejam atravessados pelas questões da; unidade, bondade, verdade, beleza e do ser dessa realidade refratária que está em jogo na experiência.
  • A relação de transcendência: um constitutivo fundamental do ser-para do homem e deste modo deve ser formulada como categoria antropológica.

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