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Ceticismo

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Por:   •  25/11/2013  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  1.024 Visualizações

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epticismo1 ou ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos.2 Filosoficamente, é a doutrina da qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade.3

O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as informações suportadas pela evidência.4 O ceticismo filosófico clássico deriva da Skeptikoi, uma escola que "nada afirma". 5 Adeptos de Pirronismo, por exemplo, suspenderam o julgamento em investigações.6 Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios sentidos.7 O ceticismo religioso, por outro lado é "a dúvida sobre princípios religiosos básicos (como a imortalidade, a providência e a revelação)".8

Índice [esconder]

1 História

1.1 Antiguidade

1.2 Idade Média

2 Ceticismo científico

3 Desenganadores

4 Pseudo-ceticismo

5 Ceticismo como inércia

6 Notas e Referências

7 Ver também

8 Ligações externas

História[editar]

Antiguidade[editar]

Ver artigos principais: Ceticismo filosófico e Pirro

O ceticismo filosófico se manifestou na Grécia clássica, aparentemente um de seus primeiros proponentes foi Pirro de Elis (360-275 a.C.) que estudou na Índia e defendia a adoção de um "ceticismo prático". Carneades discutiu o tema de maneira mais minuciosa e contrariando os estóicos, dizia que a certeza no conhecimento, seria impossível. Sexto Empírico (200 a.C.) é tido como a autoridade maior do ceticismo grego.9 Mesmo atualmente o ceticismo filosófico costuma ser confundido com o ceticismo vulgar e com aquilo que a tradição cética denominou de "dogmatismo negativo". Nada mais está tão em desacordo com o espírito do ceticismo do que a reinvidicação de quaisquer certezas, seja as positivas ou as negativas. 10 11

Na Filosofia islâmica, o ceticismo foi estabelecido por Al-Ghazali (1058–1111), conhecido no Ocidente como "Algazel", era parte da Ash'ari, a escola de teologia islâmica, cujo método de ceticismo compartilha muitas semelhanças com o método de René Descartes.12

Idade Média[editar]

Os principais textos do ceticismo clássico disponíveis hoje, não foram conhecidos no período medieval,13 mas por volta de 1430 apareceu uma edição latina das Vidas do Filósofos de Diógenes Laércio, feita por Ambrogio Traversari, este texto teve ampla circulação e pode ter despertado o interesse pelo ceticismo, é aparentemente a partir deste momento que o próprio termo scepticus se difunde.14

Ceticismo científico[editar]

Ver artigo principal: Ceticismo científico

Um cientista cético (ou empírico) questiona crenças com base na compreensão científica. A maioria dos cientistas, sendo cientistas céticos, testam a confiabilidade de certos tipos de afirmações, submetendo-as a uma investigação sistemática usando alguma forma de método científico.15 O ceticismo científico é uma defesa do público crédulo contra o charlatanismo e explicações sobrenaturais para fenômenos naturais.16

Apesar de o ceticismo envolver o uso do método científico e do pensamento crítico, isto não necessariamente significa que os céticos usem estas ferramentas constantemente.

Os céticos são freqüentemente confundidos com, ou até mesmo apontados como, cínicos.17 Porém, o criticismo cético válido (em oposição a dúvidas arbitrárias ou subjetivas sobre uma idéia) origina-se de um exame objetivo e metodológico que geralmente é consenso entre os céticos. Note também que o cinismo é geralmente tido como um ponto de vista que mantém uma atitude negativa desnecessária acerca dos motivos humanos e da sinceridade. Apesar de as duas posições não serem mutuamente exclusivas, céticos também podem ser cínicos, cada um deles representa uma afirmação fundamentalmente diferente sobre a natureza do mundo.

Os céticos científicos constantemente recebem também, acusações de terem a "mente fechada" 18 ou de inibirem o progresso científico devido às suas exigências de evidências cientificamente válidas. Os céticos, por sua vez, argumentam que tais críticas são, em sua maioria, provenientes de adeptos de disciplinas pseudocientíficas, tais como homeopatia, reiki, paranormalidade e espiritualismo,18 19 20 21 cujas visões não são adotadas ou suportadas pela ciência convencional. Segundo Carl Sagan, cético e astrônomo, "você deve manter sua mente aberta, mas não tão aberta que o cérebro caia".

A necessidade de evidências cientificamente adequadas como suporte a teorias é mais evidente na área da saúde, onde utilizar uma técnica sem a avaliação científica dos seus riscos e benefícios pode levar a piora da doença, gastos financeiros desnecessários e abandono de técnicas comprovadamente eficazes. Por esse motivo, no Brasil é vedado aos médicos a utilização de práticas terapêuticas não reconhecidas pela comunidade científica.22

Desenganadores[editar]

Ver artigo principal: desenganador

Um desenganador (em inglês: debunker) é um cético engajado no combate a charlatões e idéias que, na sua visão, são falsas e não-científicas.

Alguns dos mais famosos são: James Randi, Basava Premanand, Penn e Teller e Harry Houdini. 23 24 25 26 27

Religiosos contrários aos grupos de céticos desenganadores dizem que suas conclusões estão cheias de interesse próprio e que nada mais são que novos movimentos de cruzadas de crentes 28 29 com a necessidade de assim se afirmarem.

Entretanto, quando esses mesmos críticos são chamados a comprovar cientificamente suas teorias e alegações, a maioria dos religiosos refugam à qualquer tipo de discussão preferindo partir para ataques pessoais contra os céticos (segundo randi.org, um portal auto-denominado cético).30

Pseudo-ceticismo[editar]

O termo pseudo-ceticismo ou ceticismo patológico é usado para denotar as formas de ceticismo que se desviam da objetividade. A análise mais conhecida do termo foi conduzida por Marcello Truzzi

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