Conhecimento na idade media

A importância do Conhecimento na Época Medieval

A Idade Média foi marcada pela divisão do feudalismo e pela formação do capitalismo. Com a transformação da economia, crescimento do comércio e das cidades não havia muitas escolas; onde na maioria das vezes alunos eram levados para os mosteiros. Os mosteiros era um local onde viviam reunidos grupos de membros de ordens religiosas. Onde viviam também monges que faziam votos de castidade. Os mosteiros tinham grandes bibliotecas em seu interior, que se tornavam referência pela grande diversidade de obras; ficava aberta ao público e grande parte dos cientistas eram pessoas religiosas ou padres.

Com o crescimento em diversas áreas da sociedade, a igreja tinha referências e prestígios dos Reis e dos Nobres que viviam ali.

Devido ao grande prestígio que a igreja tinha, prestígio esse dado pelos nobres mediante a forte influência cristã da época, a população passou a se espelhar nos pensamentos religiosos influenciados pela Igreja, acreditando no dognismo medieval que por ela eram sustentados.

Como a igreja queria manter o poder absoluto, e não queriam a propagação do conhecimento aos outros, sendo eles os únicos que poderiam obtê-los, eles suprimiam qualquer tipo de livro que não tinham o contexto do cristianismo e que pudesse ameaçar a doutrina cristã. Na biblioteca do mosteiro, os cientistas então apagavam pergaminhos que continham fontes de conhecimentos científicos (ciência era o caminho que levada à verdade e ao saber e a religião como caminho da irracionalidade) e sobre esses textos apagados escreviam textos religiosos e orações.

Não havia muitos lugares para instrução escolar e apenas os filhos dos nobres tinham acesso a esse tipo de instrução (educação), o que possibilitava então à igreja conseguir deter boa parte do conhecimento na Idade Média.

A igreja representava segurança para a sociedade medieval, com suas influencias espirituais que se expandia e propagava em toda a sociedade, mantendo assim sua posição de poder e respeito naquela época.

Mas, com o crescimento das cidades, comércios, surgimentos de guerras; o povo passou então a querer adquirir conhecimento (formas de conhecimentos estas que ficavam trancadas na biblioteca dos mosteiros e que só os padres e monges tinham acesso).

Com o passar do tempo e as verdades vindo à tona, conflitos entre a fé e a razão, além das teorias filosóficas que vinham sendo descobertas; a igreja então foi abalada perdendo sua “soberana posição”. Foi quando então, com teorias filosóficas a sociedade foi adquirindo conhecimento, deixando de lado muita das vezes o paganismo e as teorias religiosas que já tempos atrás já haviam sido referência para aqueles que não mais nela acreditavam.