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Consciencia

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Por:   •  1/12/2014  •  Artigo  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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A CONSCIÊNCIA- Filosofia

A afirmação mais besta que uma pessoa pode fazer é :”agi de acordo com minha consciência.”A consciência representa para o homem, o que é o sistema direcional e propulsor no avião. Designamos consciência a faculdade fundamental do homem, com a qual podemos discernir a diferença entre o bem e o mal e pela qual nos sentimos chamados a fazer o bem e evitar o mal. A consciência é a autoridade moral interior, aquilo que em nós nos julga e nos guia. A consciência ocupa uma posição decisiva em nossa vida. O valor de minha vida não é determinado só pelo trabalho que realizo, nem só pela minha posição social, nem só pelas minhas capacidades e talentos, mas sobretudo pela fidelidade com que sigo minha consciência nas grandes e pequenas decisões, fazendo concretamente o bem. A consciência é um saber de algo que como tal se sabe. O que está na consciência do sujeito são atos próprios ou conteúdos da própria percepção, do pensamento, da vontade ou do desejo do sujeito ou do mundo exterior. A consciência direta ou espontânea consiste na simples advertência ou percepção imediata da realidade presente aos nossos atos. A consciência apresenta um caráter relacional, pois sempre se traduz num presente alguma coisa, num estar em relação com o mundo externo e circunstante, que lhe permite ser os outros, sem deixar de ser ela mesma, ou seja, acolher a diferença sem perder a identidade por meio de múltiplos e sucessivos atos de conhecimento. Algo somente nos é dado na consciência. Este é o caso do mundo exterior. Nosso único acesso ao mundo que nos cerca é a percepção sensível e esta só existe na consciência. A consciência orienta-se não só para o exterior , mas também para o interior. Abrange a autoconciência. A ideia ocidental da consciência como moral interior, que aprova ou desaprova nossa conduta , formou-se no estoicismo romano. A consciência é a capacidade que o homem tem de sensibilizar-se pelo bem, pois é seu núcleo interior, a ultima solidão do ser pessoal, onde sente-se o responsável ultimo pela própria existência. A consciência está vinculada estreitamente à linguagem. Esta permite formularmos proposições. Somente seres que dispõem de linguagem tem consciência objetiva. Sob esse aspecto, parece ser um fenômeno especificamente humano. Nossa vida espiritual é marcada profundamente pelo pensamento e pela linguagem.

A consciência, em ultima analise, é a instancia que fundamenta a dignidade moral do homem como pessoa. Trata-se de um fenômeno originário que o filosofo Sócrates descreveu como voz interior, que julga a qualidade moral de nossos atos passados e futuros, cabendo-lhe um papel importante na concepção de valores do individuo.

Do ponto de vista cristão, a consciência é a voz de Deus no homem, que lembra cada um de sua dignidades moral e de sua correspondente responsabilidade. Essa interpretação cristã, todavia, de modo algum pode significar a suspensão da liberdade humana. Cada individuo é responsável por agir numa situação concreta.

A consciência então é o ponto de convergência e o entro de todos os dinamismos, de todos os valores, de todo o saber, sentir e poder de um ser humano. É a possibilidade de construir a vida pessoal com responsabilidade e com liberdade.

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