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Por:   •  27/10/2013  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  338 Visualizações

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O príncipe- Nicolau Maquiaval

Maquiavel diz no texto sobre um erro, cujo o qual, os príncipes cometiam, que eles eram muito prudentes ou não havia prudência alguma. Essa prudência se trata sobre os bajuladores, que segundo ele as cortes estão cheias e que não há formas de se proteger a não ser evitando ou fazendo com que os homens entendam que não há ofensa em dizer a verdade, porém, a verdade não pode ser dita por todos, para que não perca o respeito. Mas para que um príncipe seja prudente ele deve se comportar de um terceiro modo, escolhendo homens sábios e somente esses homens terão a liberdade de lhe falar a verdade, somente das coisas indagadas. O príncipe consultará sobre todas as coisas com seus sábios e irá julgar suas opiniões ao modo que, quanto mais liberdade falarem os sábios mais facilmente serão ouvidos e seguidas as suas opiniões . Outro fato que pode ocorrer é o príncipe ser precipitado pelos conselhos de seus bajuladores ou ainda ter mudanças frequentes de opinião, faltando assim confiança neste príncipe, tendo Maquiavel dado um exemplo de Maximiliano em seu texto: “ O bispo Lucas, homem de Maximiliano, o atual imperador falando de sua Majestade, afirmou não aconselhar-se este com pessoa nenhuma, mas também não confiava nunca somente no seu próprio juízo. (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. s.n.t. ). ” Pode-se entender que um imperador com a sua descrição não informa seu propósito a ninguém e a ninguém pede opinião.

O príncipe sempre deve pedir conselhos, mas quando ele pensar que o deve ser feito e não quando os outros desejarem, ele deve tirar a vontade que as outras pessoas possuem de lhe dar conselhos. O príncipe deve perguntar e saber ouvir a verdade a respeito do que foi perguntado e quando alguém mentir ele deve mostrar a sua insatisfação. As pessoas entendem que os príncipes ditos prudentes devem a sua reputação aos bons conselhos dos seus sábios, o que é um erro, pois um prudente que não venha ter prudencia não pode ser bem aconselhado, se não aceitar as opiniões de um só. Outro caso seria um príncipe que não fosse sábio, jamais possuirá unidade de conselhos e não saberá organizá-los e cada conselheiro seu pensará como quiser e ele não saberá ensinar a este respeito. Sobre isso diz Maquiavel “ E não pode ser de outro modo, pois os homens serão sempre maus para ti, si por necessidade não se fizerem bons. O que se conclui daí é que os bons conselhos, venham de onde vieram nascem da prudência do príncipe e não a prudência do príncipe dos bons conselhos (MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. s.n.t. ). ”

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