Crepusculo Dos Idolos

Crepúsculo dos ídolos" foi a penúltima obra de Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes de o filósofo perder a razão.

Trata-se de uma síntese e introdução a toda a sua obra, e ao mesmo tempo uma "declaração de guerra". É com espírito guerreiro que ele se lança contra os "ídolos", as ilusões antigas e novas do Ocidente: a moral cristã, os grandes equívocos da filosofia, as idéias e tendências modernas e seus representantes. 

• O título é uma paródia do título de uma opera de Wagner, Crepúsculo dos deuses. Eu não sou um homem, sou dinamite": assim falou Friedrich Nietzsche, e tinha completa razão. De todos os filósofos modernos, ele foi, de longe, o mais explosivo.• A importância desta obra no conjunto das suas obras manifesta-se nas próprias palavras de Nietzsche, que a classifica como «um resumo esboçado de forma muito audaz e precisa das minhas heterodoxias (opinião diferente de quem segue a doutrina e a tradição) filosóficas essenciais.• É com o sarcasmo, a estocada certeira, até ao trocadilho irônico, que Nietzsche se dirige aos monstros sagrados da cultura ocidental - Sócrates, Platão, Kant e tantos outros, nesta sua obra plena de vigor e crítica implacável.

• Prólogo: Nietzsche fala que escrevera uma obra para entreter nos. O resultado será Crepúsculo dos ídolos.”

Máximas e Flechas:

Nietzsche ocupa-se de temas variados como a mulher, o povo alemão, o filósofo, a moral, a arte ou a ciência.

• O Problema de Sócrates: para Nietzsche o principio da decadência da filosofia dos gregos, do empobrecimento dos seus instintos.. Nietzsche expressa um estilo totalmente crítico; conta - nos que Sócrates foi plebeu, feio, e portanto criminal, enfermo e decadent