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Critica Da Razao Tupiniquim

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Por:   •  10/3/2015  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  314 Visualizações

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CAPÍTULO 1 - Vai tratar do tema do livro, afirmando que é impossível não escrever este livro, e é absurda pretensão de inventar, aqui seu tema, porém uma razão brasileira, não existindo atualmente precisaria ser providenciada. No bolor de nosso pensamento oficial não se encontra qualquer sinal de uma atitude que assuma o Brasil e pretenda pensá-lo em nossos termos. Nada encontramos que possa denunciar a presença de um pensamento brasileiro entre nossos filósofos atuais, vitimas de um discurso que não pensa, delira.

Este livro começa, pois, com uma série de advertências, afirmando que a questão de um pensamento brasileiro deverá brotar de uma realidade brasileira e não da realidade e do pensamento formulado pelos países dominantes. Não se trata de inventar uma razão tupiniquim, mas de propor um projeto, um certo tipo de pretensão.

CAPÍTULO 2 - Irá tratar do título “A serio: Seriedade”, em que no primeiro caso ele vai tratar da palavra sério, afirmando ao dizer que fulano de tal é um homem que zela pela seriedade das aparências, que respeita as normas e convenções sociais, e seja incapaz de sair da linha. No segundo momento, a seriedade em questão remete a outra gama de significações. Levar a sério, seja um trabalho, um lugar ou um amor, não consiste no zelo pela vigência de normas sociais. Entretanto é no Brasil onde o falar, o escrever e o pensar, vieram a ser as coisas mais formalizadas e rígidas que se conhece, onde construir frases numa ordem que jamais usaria para pedir um cafezinho, o intelectual brasileiro discursa e triunfa o sério como expressão de uma classe privilegiada diante de uma multidão de analfabetos.

CAPÍTULO 3 - “Uma razão que se expressa” afirma que a filosofia ocupa este papel da razão em sua expressão carregada de historicidade, e uma filosofia brasileira precisaria ser o desnudamento desta razão que viemos a ser. Talvez temendo nada encontrar por debaixo de nossos trajes europeus. A questão se reduz a algo simples: não existe uma “problemática” brasileira à nossa espera, ainda urge ser inventada e posta em questão, e este é o esforço da filosofia, desde sempre, e cabe perguntar se entre nós, encontraremos sinais de tal esforço para se chegar a uma filosofia brasileira.

CAPÍTULO 4 - “Filosofia e negação” a filosofia goza de um destino certamente trágico mostrando que qualquer momento criador teve sua origem na negação. Qualquer conhecimento inicia com negação, ou seja, como essencialmente crítico, o que não era exclusivo da filosofia. Há uma condição para esta negação, a crítica que é algo assumido, é uma posição do espírito e não da eternidade.

CAPÍTULO 5 - “O mito da imparcialidade: O ecletismo” afirmava que o produto direto da indiferenciação brasileira, que por sua vez era produto da dependência cultural que até hoje pendura, o autor Roberto Gomes crer que no ecletismo tenhamos revelado muito mais que normalmente se supõe. É manifestação de alguns traços básicos de nosso caráter intelectual e de nossa condição política e se nada fizermos, corremos o risco de continuarmos a ser apenas um país jovem que não sabe a que veio, nem o que tem a dizer, por medo, omissão ou covardia e jamais inventaremos nossa posição, nada vindo a ser, sem termos providenciado nossa exclusiva problemática.

CAPÍTULO 6 - “Mito da concórdia: O jeito”, explana o ufanismo brasileiro que privilegia um objeto, o jeito, que é a voz corrente que damos um jeito a tudo,do existencial ao político, do físico ao metafísico, sendo ele uma maneira marota de desrespeitar a extrema formalidade em respeito a valores maiores. Quanto a filosofia, é grave que entre nós tenha se recusado a cumprir a missão que lhe seria própria, ser o centro de consciência critica, de negação de nossas falsificações existenciais, a inexpressividade da filosofia no Brasil se deve ao fato de ocorrer, sem volta, ao nível de expressão difusa a todo social.

CAPÍTULO 7 - “Originalidade e Jeito” afirma que se nos limitarmos a superfície, o jeito que é promotor de uma atitude de tolerância e de abertura intelectual, pode levar a uma filosofia

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