Questões Do Livro "Crítica Da Razão Tupiniquim"

QUESTÕES

A) Qual o objetivo do pensamento do autor? Fundamente.

O autor tem como principal objetivo, fazer uma crítica a Filosofia Brasileira, nos fazendo questionar se ela de fato existe. Ele ataca ostensivamente a falta de personalidade e originalidade da mesma. Diz que o pensamento brasileiro deve brotar de uma realidade brasileira e não do pensamento formulado por outro país.

B) Qual a relação e crítica do autor ao pensamento positivista e à academia brasileira?

Para o autor, o pensamento positivista é a Razão Afirmativa. Segundo ele, o positivismo revestiu o “movimento republicano com ideias conservadoras, retrógradas, transplantando para terras tupiniquins os modelos da sociocracia [...] sob a forma de uma ditadura republicana”. Para ele, o positivismo trouxe para à academia brasileira a ideia de que nada devia ser contestado (daí as raízes de nossas alienações culturais).

C) Qual o significado dessa frase para o desenvolvimento do pensamento brasileiro: “streep-tease cultural que a razão grega realizou de si mesma”?

Significa dizer que os filósofos ou pensadores brasileiros devem despir-se de tudo (partir do zero, assim como fizeram os gregos), para então começar a escrever sobre filosofia brasileira. Devem esquecer e se livrar de tudo o que vem de fora (estrangeirismo). Devem retirar o “terno e gravata” e criar uma problemática para então falar a repeito dela.

D) Existe uma Razão Tupiniquim? Defina e onde se encontra.

Sim. Ela é inerente a cada povo; a cada sociedade. É uma “Razão que se descobre em sua originalidade e conhece seus mais íntimos projetos que emerge a possibilidade de Filosofia” (p.21). Deve-se reconhecer um pensamento original e não o estrangeirismo, que é estranho a nossa realidade.

E) Qual a importância da reflexão do autor para as ciências sociais e para o desenvolvimento do pensamento jurídico no Brasil?

A reflexão do autor é importante para que reflitamos se realmente existe uma Razão Tupiniquim só nossa. Uma razão desprovida de influências externas; cópias. Num país onde “o falar, o escrever e o pensar vieram a ser as coisas mais formalizadas e rígidas que se conhece” (p.17), falta uma originalidade filosófica. Após refletirmos a respeito, devemos mudar a nossa forma de pensar a fim de inventar; pôr em questão uma problemática realmente brasileira.

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