Critica ao filme ágora
Por: nayra louise gomes • 4/10/2015 • Resenha • 727 Palavras (3 Páginas) • 2.024 Visualizações
FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE SÃO LUÍS[pic 1][pic 2]
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
PROF.ª ARIADNE KETINI COSTA
RESENHA CRÍTICA: Filme “Alexandria”
São Luís
2015
LUANA LETICIA
NAYRA LOUISE
RODRIGO SOUSA
SARA ALVES
THAYNA ALVES
WAGNER RIBEIRO
RESENHA CRÍTICA: Filme “Alexandria”
São Luís
2015
Resenha Crítica - Filme “Alexandria”
Neste trabalho tentaremos analisar o paralelo entre o filme Alexandria (Ágora), tendo em vista a obra Convite à Filosofia de Marilena Chauí, onde no filme verificamos vários aspectos que aconteciam em Alexandria, a situação da sociedade na época, ressaltando a divisão e formação das classes sociais, o papel da mulher na sociedade e a forma de governo aplicada.
O filme tem como viés principal, o conflito e intolerância entre religiões e crenças (cristãos e pagãos) e o papel ocupado pela mulher naquela sociedade retratado por Hipácia uma filósofa, astrônoma, matemática e importante figura intelectual.
Quanto as questões religiosas, ele relata uma visão sobre:
As múltiplas religiões da cidade e seus conflitos representados pelos estudiosos (sofistas) que ficavam na sede da biblioteca de Alexandria em uma época em que o conhecimento acerca de várias situações era envolvido por um certo misticismo, tendo em vista a falta de explicação para tais eventos e onde estátuas representavam os deuses cultura Greco-romana. Segundo Marilena Chauí, um sofista ensina e escreve porque tem um dom especial ou porque tem um saber prático a comunicar.
O Cristianismo, em ascensão sobre as demais religiões, usando a fé como justificativa para guerras.De acordo com Chauí, a religião cristã introduziu duas diferenças fundamentais no que até então era a concepção ética antiga prevalecente. Para a autora, essas duas diferenças implantadas pelo cristianismo estavam nas idéias de que a virtude se define por nossa relação com Deus e não com a cidade nem com os outros; e de que temos vontade livre, sendo o primeiro impulso de nossa liberdade dirigido para o mal.
E como o Estado teve que recorrer a ela para manter-se no controle da sociedade, tendo em vista o grande o número de adeptos.
Agora quanto a relação entre a inserção de crianças, velhos e escravos e no nosso caso a mulher, na sociedade tanto no filme quanto no livro percebemos que o papel dela era subjugado, reprimido e excluído de certa forma da "cidadania", principalmente no período socrático que defendia a igualdade de todos os "homem" adultos perante as leis e as tomadas de decisão, entre aspas a palavra homem por que se trata da figura apenas masculina.
No filme notamos essa condição, quando o elo entre Hipátia e o prefeito (ele sempre considerava os conselhos dela) é usado para atacá-lo, através de argumentos embasados nas escrituras feitos por Cyril (líder cristão). Com isso Hipátia foi assassinada sob o julgo de ateísmo e bruxaria.
Assim como Hipátia, Sócrates sofreu, pois não era muito bem aceito por parte da aristocracia grega, ele tinha e defendia idéias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. A cultura grega era muito criticada por Sócrates, que afirmava que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos.
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