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Descartes (1596-1650)

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Por:   •  10/9/2014  •  Resenha  •  236 Palavras (1 Páginas)  •  356 Visualizações

Descartes (1596 – 1650)

Buscou uma verdade primeira, que não possa ser colocada em dúvida. (ideia clara e distinta – não deixa dúvida)

Método – Dúvida

Dúvida metódica, ou Super dúvida, ou Dúvida hiperbólica, ou Dúvida radical.

Dúvida de tudo – coloca à prova as “certezas” (dúvida dos sentidos)

Descartes

Interrompe sua dúvida diante do próprio ser que dúvida.

Se duvido, penso.

Se penso, existo.

Penso, logo existo (“Cogito, ergo sum”)

Ser cartesiano – duas substâncias:

res cogitans – coisa (ser) pensante.

res extensa – coisa extensa, material (corpo).

Intuição

Descartes

Intuição* – espírito puro e atento – total confiança.

é o meio p/ distinguir diversos tipos de ideias:

Duvidosas das Confusas – deixam dúvidas, não dá certeza;

Claras das Distintas – não deixam dúvidas, dá certeza;

*saber imediato, um discernimento repentino

Ideias

Ideias claras e distintas – se encontram no espírito como fundamentação para apreensão de outras verdades – são ideias inatas.

Ideias inatas são verdadeiras – não estão sujeitas a erros, pois vem da RAZÃO.

Primeira ideia inata é o Cogito

Outras ideias – infinitude, perfeição de Deus, movimento, extensão, ideias matemáticas.

Perfeição Divina

Deus (substância infinita – res infinita – transcendente)

Deus é a ideia de um ser perfeito; se é perfeito, deve ter a perfeição da existência, senão lhe faltaria algo p/ ser perfeito. Portanto, Ele existe.

Se Deus existe e é infinitamente perfeito, não me engana. A existência de Deus é garantia de que todos os objetos pensados por ideias claras e distintas são reais.

Portanto, o mundo tem realidade. E, dentre as coisas do mundo, meu corpo existe.

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