Descartes, A Existência e o Papel de Deus
Por: Sidney Sidney • 4/5/2020 • Trabalho acadêmico • 374 Palavras (2 Páginas) • 203 Visualizações
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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Graduação em Engenharia
Mecânica - Manhã
Sidney Willian Teixeira Barreto
Filosofia
Descartes, A existência e o papel de Deus
Professora: Enrique Porta
Belo Horizonte
26 de Março de 2020.
Descartes começa seu texto discutindo a ideia do cogito, em quem ele abrange uma discussão sobre como a consciência do homem está reafirmada ou representada em objetos reais da realidade humana, como essa consciência que esta dentro da mente do ser humano se volta para o mundo externo, e por último, se a mesma é indubitável como formas mentais, como pode-se ter de forma imediata uma representatividade dentro da realidade? Sendo assim re cogitan é o ser pensante, que encontra suas dificuldades numa res extensa (coisa extensa), sendo elas de vários tipos como a realidade deste mesmo, o corpo ou a matéria. A característica essencial ou atributo dos corpos é a extensão, ou seja, o estar no espaço, com suas modificações ou modos - a quantidade, a forma e o movimento. Assim para Descartes o ser humano é diferente dos animais, temos consciência temos mente, já os animais são como máquinas, apenas uma extensão do corpo definidos por ele como mecanicistas.
Em segui da Descartes fala sobre os 3 tipos de ideias, sendo elas as ideias inatas, que são encontradas em mim mesmo nascidas junto com minha consciência, ideias adventícias, que são as que vem de fora de mim e que são completamente diferentes de mim, e por ultimo as ideias factícias, que são construídas por nós mesmos.
Dentro da nossas ideias inatas, Descartes destaca a ideia inata de Deus, em que o mesmo define como “uma substância infinita, eterna, imutável, independente e onisciente, da qual eu próprio e todas as outras coisas que existem (se é verdade que há coisas existentes) fomos criados e produzidos”. Assim Descartes apresenta um pensamento justificando a ideia de negar Deus não fazer sentido, se nós somos auto produtos, e a ideia de um ser perfeito (Deus) está inata em nossa consciência, por que nós mesmos não nos demos todas as perfeições? E mesmo que argumentado que somos perfeitos a própria realidade nos diz o contrário, então a negação de Deus é impossível.
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