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Dissertação Discurso do método

Por:   •  17/5/2015  •  Dissertação  •  971 Palavras (4 Páginas)  •  515 Visualizações

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No Discurso do método Descartes fala da sua vida desde a infância até a fase adulta, notabilizou-se na busca por um método que o permitisse obter mais conhecimento, este sendo apenas guiado pela razão. Nele Descartes procurou estabelecer uma forma para se adquirir um conhecimento seguro no intuito de estudar o caminho da verdade do conhecimento através da razão. “ Meu propósito não é ensinar o método que cada um deve seguir para bem conduzir sua razão, mas somente mostrar de que modo procurei conduzir a minha.”(DESCARTES, 2007, P. 09). A intenção de Descartes é achar respostas para suas curiosidades a respeito do conhecimento e dos mistérios que se passa na mente humana, não é a toa que é considerado até os dias de hoje um dos pensadores mais importantes e influentes. E isso tudo começou através de seus sonhos. Observa- se então que Descartes era um homem muito curioso e apaixonado pelos estudos e pela eloquência que é a competência para discursar ou se expressar e achava que o bem maior que se tem é a razão e o nosso senso, quando ele fala: "Pois quanto a razão ou senso, visto que é a única coisa que nos torna homens e nos distingue dos animais.” (DESCARTES,2007, P.06). Todos os homens são dotados de bom senso e nenhum tem maior senso do que o outro. Porém, depois comenta que vive numa era de pessoas de espíritos elevados; com isso ele queria dizer que existiam pessoas com senso mais aguçado do que outra pessoas, ele mesmo é a prova disso, pois foi um homem que pensou de um modo racionalista e que questionava- se de tudo.

Para Descartes, precisamos colocar duvida em tudo para gerar o conhecimento, então a duvida é a primeira certeza que temos. Por que a dúvida não se pode colocar  em dúvida. Ele nos faz refletir sobre tudo! Principalmente, sobre sabermos quem nós somos! Faz com que nós olhemos para dentro de sí, e procuremos como ele mesmo fez e procurou as respostas de que precisamos dentro do nosso eu. Pois não conhecemos ninguém antes que nos conheçamos primeiro. Pois vivemos em um mundo de aparências externas onde as vezes nos deixamos nos influenciar assim esquecendo do nosso próprio eu.  Quando ele resolveu sair pelo mundo a fora a viajar, ele fora com o intuito de se desligar um pouco de seus costumes e de seu povo para conhecer seu interior e estudar agora ao invés de livros e didáticas a sí mesmo. E por meio disso fazer seu método.

“ Empreguei  o resto da juventude a viajar, em ver cortes e exércitos, em conviver com pessoas de diversos temperamentos e condições, em recolher várias experiências, em experimentar-me a mim mesmo nos encontros que o acaso me propunha, e , por toda parte, em refletir sobre as coisas de um modo tal  que pudesse tirar algum proveito. Pois me parecia que poderia encontrar muito mais verdade nos raciocínios que cada qual faz sobre os assuntos que lhe dizem respeito, e cujo desfecho deve puni-lo logo depois, se julgou mal, do que naqueles que um homem de letra faz em seu gabinete sobre especulações que não produzem nenhum efeito, e que não terão outra consequência a não ser, talvez, a de que extrairá delas tanto mais vaidade quanto mais afastadas estiverem do senso comum,  pelo fato de ter tido de empregar tanto mais espírito e artifício para  torna-las  verossímeis. E eu tinha sempre um imenso desejo de aprender a distinguir o verdadeiro do falso, para ver claro em minhas ações, e caminhar com segurança nesta vida.”

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