Dissertação: "O Fazer Educativo Hoje - Libertação Ou Domesticação?" Filosofia Da Educação
Trabalho Universitário: Dissertação: "O Fazer Educativo Hoje - Libertação Ou Domesticação?" Filosofia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jperess • 12/10/2013 • 695 Palavras (3 Páginas) • 425 Visualizações
Dissertação: “O fazer educativo hoje – libertação ou domesticação?”
Filosofia da Educação
SÃO PAULO
Você deverá assistir ao vídeo indicado abaixo. Procure refletir sobre as diversas ideias apresentadas e elaborar um pensamento mais crítico sobre o modelo de escola que temos na atualidade. Discuta com seu colega. Elabore um texto dissertativo tentando responder ao tema proposto. Lembre-se de que é importante relacionar sua reflexão àquilo que a filosofia nos proporciona enquanto instrumento do pensar.
O trabalho deve ser entregue digitado, tendo entre 1 e 2 páginas escritas.
(O vídeo pode ser visto pelo link: http://www.youtube.com/watch?v=YRRzVBkAS04 ; se não conseguirem acesso direto, vão para o site do youtube e busquem por “viviane mosé educação” – é aquele que tem a duração de 49:38.)
“O fazer educativo hoje – libertação ou domesticação?”
Em todos os momentos de todas as épocas o saber essencial sempre teve um caráter de aplicabilidade, ou seja, sempre objetivou a formação de indivíduos no sentido de que eles deveriam possuir um determinado repertório que englobasse determinados saberes, determinadas atitudes e uma razoável noção das maneiras como conhecimentos, atitudes e o contexto onde eles estavam inseridos se relacionavam no sentido de se chegar a uma determinada síntese daquela situação. Para que isso pudesse ser plenamente atingido, isso envolvia o domínio da habilidade do saber pensar.
Um dos inconvenientes desse modelo é de que era elitista, sendo direcionado a uma determinada classe de “selecionados” que recebiam uma educação que buscava a formação de líderes para uma população que praticamente não possuía meio de acesso ao conhecimento.
No entanto, com o advento da Revolução Industrial, a grande massa da população que precisava ser utilizada na movimentação das fábricas florescentes não conseguia efetuar a contento muitas das tarefas que lhe eram atribuídas sem um mínimo de domínio de linguagem escrita, matemática, geometria e tantos outros conhecimentos que se apresentassem necessários para que o desempenho daquela função fosse efetivo. Daí nasceu a necessidade de uma escola que atendesse a todos, a chamada escola de massa.
Essa escola de massa foi organizada com o intuito de formar uma classe trabalhadora capaz de lidar apenas com a informação que lhe fosse minimamente necessária para manter as indústrias funcionando. Tal estrutura era formada por um modelo semelhante a um reformatório militar no qual o acesso e a livre circulação eram restritos a normas de conduta e a informação a ser aprendida era segmentada em: Grade curricular e disciplinas (escola conteudista) e aquilo que era ensinado era medido por provas que definiam se o individuo iria prosseguir no processo de aprendizado ou não (reprovado). Houve época em que tal reprovação era uma vergonha para o indivíduo e para a família.
O produto final de tal escola eram indivíduos disciplinados para a execução de atividades passivas, repetitivas e que não envolviam uma capacidade de raciocínio e de reflexão elaboradas.
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