Educar para a vida ou para o trabalho
Por: xx789 • 29/4/2015 • Trabalho acadêmico • 445 Palavras (2 Páginas) • 288 Visualizações
EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?
Por mais que a formação escolar atual esteja apresentando melhorias e consigamos avanços tecnológicos e científicos, os problemas éticos e sociais parecem não apresentar os mesmos progressos, e há um distanciamento de visão de mundo atual e a construção de um mundo melhor e mais justo.
Um dos motivos pode ser porque as virtudes presentes na transmissão do saber foram substituídas por outras de modo que, honra, coragem e prudência cederam lugar ao econômico e financeiro. O sucesso acadêmico esta sendo medido mais pelo sucesso financeiro do que pela melhoria de caráter do cidadão. Cabe o despertar da consciência auxiliar permitindo o antever da educação do futuro, queremos mostrar que a educação é o principio da vontade e a razão. Uma educação consciente cria melhor formas de existência humana e faz parte do caráter comunitário do homem e participa no crescimento da sociedade.
A educação fica impossibilitada quando a tradição é destruída qualquer povo altamente organizado tem um sistema educativo, mas nenhum igual ao ideal grego; um ideal de cultura como principio formativo.
Hoje cultura não passa de um produto deteriorado, colocar conhecimentos a serviço da educação e formar verdadeiros homens e também um processo de construção consciente. Para os povos educação parece ser moral e prático, ao mesmo tempo comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a qual os gregos deram o nome de téchne, os preceitos foram incorporados à lei dos estados gregos e o contraste pode ser acompanhado ao logo da história.
Ao distinguirmos educação e formação, percebemos que a formação se manifesta na forma integral de homem na sua conduta exterior e sua atitude interior, o qual a principio limitava-se à nobreza, a sociedade burguesa converteu-a num bem universal. A nobreza é a fonte do processo espiritual, formação é a forma aristocrática de uma nação, um ideal definido de homem superior.
Paidéia só aparece no século V, com Esquilo em sete contra Tebas e tinha o significado de “criação de meninos”, identificado como aretê, equivalente a “virtude” como expressão ao heroísmo guerreiro concentra o ideal de educação da época.
Testemunho da cultura aristocrática é Homero com Ilíada e a Odisseia, dando forma ao ideal de Homem convertendo em força de formação de maior amplitude. Em Homero aretê e sentido de excelencia
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